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domingo, 3 de junho de 2012

Como escolher bem um par de sapatos

   A compra de um novo par de sapatos pode afetar profundamente sua saúde e felicidade em geral. Calçados que não assentem bem podem causar grande dose de dor e desconforto, levando até a dores de cabeça, dores nas costas e cãibras nas pernas. Em grande grau, dolorosas doenças dos pés, tais como calosidades, problemas com unhas, deformidades dos artelhos e pés chatos podem ser evitados pela cuidadosa escolha do calçado.
   A pessoa talvez ande mais de 120.000 quilômetros em sua vida toda. Por que não andar tais quilômetros com conforto?


Não Sacrifique o Conforto Pelo Estilo

   A carta Plain Dealer de Cleveland, sob o título “O Preço do Estilo, A Moça Pagou Demais — a Perda de Dois Dedos”, diz que uma moça queria seguir a moda, que eram os sapatos de bico fino e salto bem alto. Mesmo sendo desconfortáveis ela insistiu em usar, pensando que esse era o preço do estilo. Ficou muito abalada quando foi a um médico por causa das dores nos pés, e ele disse que teria de amputar dois dedos do pé.
   Assim, ao comprar sapatos, não sacrifique o conforto pelo estilo. Escolha sapatos apropriados para cumprirem seu objetivo que é andar, trabalhar, ocasiões comuns, ocasiões especiais, ou uso constante.

Como fazer uma boa escolha de calçados

   Os pés tendem a inchar um pouco ao passar o dia, por isso é melhor comprar sapatos em fins da tarde. Lembre-se, também, de que o tempo quente fará com que os pés se expandam. Os tamanhos talvez variem com diferentes marcas de calçados. Geralmente um dos pés é um pouquinho maior do que o outro, por isso escolha um tamanho que se ajuste ao pé maior. Falando-se em geral, os saltos não devem ser mais altos do que uns quatro centímetros e devem prover boa base ampla para se pisar. Se não puder agitar os dedos até certo ponto, o sapato é pequeno de mais. O sapato deve ser confortável na hora da compra.
   Depois de comprar um par de sapatos, poderá experimentá-los de novo em casa, mas ande apenas sobre um tapete. Se tiver dúvidas de que realmente se ajustem, talvez consiga trocar sua compra.

Sapatos de Criança

   The World Book Encyclopedia indica: “Nas crianças de 2 a 6 anos de idade, os tamanhos de sapatos mudam a cada 4 a 8 semanas. De 6 a 10 anos, os tamanhos mudam a cada 2 ou 3 meses. As crianças de 12 a 15 anos devem ter os tamanhos de seus sapatos examinados a cada 4 meses. As crianças com mais de 15 anos devem ter seus tamanhos de sapatos examinados à cada 6 meses, até que seus pés estejam plenamente desenvolvidos.”
   Usualmente não é boa diretriz passar os sapatos de um filho para o outro, pois os sapatos se moldam às características dos pés do usuário.

Busque Qualidade e Bom Acabamento

   Em especial, quando os sapatos forem para adultos, a qualidade e o bom acabamento são importantes, porque deseja que durem. Examine cuidadosamente os sapatos que planeja comprar. Observe se há sinais de fabricação ruim ou descuidada. Na parte de cima, linha solta, costuras com pontas ásperas e grossura demasiada, furos ampliados da agulha e traços observáveis de colas são todas as coisas que se deve observar quando se compram sapatos. Também examine a costura da sola; se for irregular ou chegar até as extremidades, é sinal de péssimo acabamento.
   É forrado o sapato? É bom que seja, para impedir o estiramento e a fricção e para absorver a transpiração.
   Sapatos realmente duráveis usualmente custam mais. Não julgue a durabilidade dum sapato pela mera grossura da sola exterior. A durabilidade depende mais da qualidade do acabamento e do couro.

Cuidar dos Sapatos

   É importante cuidar dos sapatos. Quando compra novo par de sapatos, é sábio engraxá-los com uma boa graxa antes de usá-los; isto protegerá seu acabamento. As primeiras vezes em que calçar novos sapatos, é bom assegurar-se de que as lingüetas e cordões estejam colocados direito e alisados. Daí, é provável que continuem assim enquanto durar o sapato, mas, se já de início ficarem contorcidos, talvez permaneçam dessa forma. É bom soltar os cordões quando os tira. Isto impede que os pontos rebentem e que o calcanhar se estrague.
   Se tiver mais de um par de sapatos, pode prolongar consideravelmente sua vida por calçar um par um dia e diferente par no outro dia. O arejamento entre os usos ajuda a impedir a perspiração de apodrecer o couro.
   De tempos a tempos, os sapatos devem ser limpos. Lave-os com um pano úmido, com esponja ou escova, usando preferivelmente sabão para couros. Isto remove a matéria estranha encrustada e permite que a graxa seja aplicada mais livremente. Não negligencie a ponta da sola e do calcanhar nesse processo de limpeza. Uma rápida esfregadela com um pano aquece o couro, tornando-o mais receptivo à graxa.
   Aplique moderada quantidade de graxa e espalhe-a bem com um aplicador. Uma esponja de pó serve bem de aplicador e pode não raro ser guardada numa latinha de graxa. Esfregue o sapato rapidamente com um pano de polir. Isto impregna a graxa no couro, produzindo um acabamento seco e duro e não deixando excesso de graxa. O brilho durará algum tempo e pode ser renovado com rápidas escovadas. Para manter a sua boa aparência, repita este processo quando necessário, talvez uma vez por semana se os sapatos forem usados com freqüência.
   Não deixe de mandar substituir os saltos e as solas quando necessário. Além de parecerem desleixados, os saltos gastos e os sapatos fora de forma provocam tensão nos pés.
   Os sapatos que calça definitivamente impactam sua saúde e seu usufruto da vida, para o bem ou para o mal. Escolha cuidadosamente seus calçados, evitando os excessos da moda, lembrando presente da necessidade de conforto, durabilidade e uma aparência agradável.

   Texto baseado na Revista Despertai! de 8 de junho de 1971 p. 16-19


   Imagens: Google













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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Leite - Alimento de bebê para os adultos

 
   QUANDO você compra um litro de leite no supermercado, talvez não pare para pensar, mas na realidade ele é um alimento de bebê. O leite se tornou alimento adulto popular, sendo usado para se cozinhar e em várias bebidas. Mas, será este alimento de bebê realmente bom para os adultos?
   Talvez o leite que você esteja acostumado a beber seja o de vaca, mas há países, em que as pessoas estão acostumadas a usar leite de outros tipos de animais. O leite de cabra, por exemplo, é popular em países ao redor do Mar Mediterrâneo, bem como na Noruega, Suíça, América Latina e em partes da Ásia e da África. Nas regiões árticas, o povo usa leite de égua e de rena. Leite de ovelha é popular na Espanha e na Itália. Na Índia e na República das Filipinas, é comum o uso de leite de búfala da Índia, e, na América do Sul, o leite de lhama é usado.
   Não importa que tipo de leite seja usado, pode ser perigoso. Por quê? Porque é facilmente contaminado pelas bactérias causadoras de doenças, que se multiplicam rapidamente nele. Doenças tais como a tuberculose, a febre ondulante, a febre tifóide, a afecção séptica da garganta, a escarlatina e a difteria podem ser disseminadas pelo leite.

Proteja o Leite

   Assim, se usar leite, é importante que use apenas leite limpo. Quando o traz para casa, coloque-o num lugar fresco. Isto é necessário de forma a impedir que as bactérias se multipliquem com demasiada rapidez. Não o despeje em panelas sujas nem o exponha às moscas e ao pó, visto que poderiam introduzir nele as bactérias indesejáveis.
   As usinas leiteiras tentam protegê-lo por esterilizarem seus tonéis de leite e por pasteurizar o leite. Alguns têm objeções ao leite pasteurizado porque o calor usado em pasteurizá-lo diminui a quantidade de vitamina C e da vitamina B1 no leite e destrói a útil bactéria do ácido láctico. Até uns 15 por cento da vitamina B1 são destruídos pelo calor. O leite cru, por outro lado, talvez contenha vitaminas, mas também tem maior potencial de transportar bactérias perigosas. Cuidado extra deve ser tomado para torná-lo seguro.
   O leite é alimento bem completo. Contém cerca de 50 substâncias diferentes. Há, contudo, diversos elementos necessários para o crescimento que faltam ao leite, tais como cobre, ferro, iodo e manganês.
Quando se compara o leite humano com o leite de vaca, pode-se notar grande diferença. O leite humano contém duas ou três vezes mais vitamina C do que o leite de vaca. Também tem uma vez e meia mais açúcar. Por outro lado, o leite de vaca contém mais caseína e resíduos minerais. Este é um fato a ser considerado quando se alimenta um bebê.
   Mesmo quando o leite de vaca foi alterado pela adição de mais açúcar do leite, ainda assim não é substituto para o leite humano. O açúcar de cana não é o mesmo que o açúcar do leite. As necessidades de um bebê são melhor satisfeitas pelo leite humano e não pelo leite de vaca. Também, quando o bebê é alimentado no peito, obtém o pleno valor da vitamina C no leite, porque o leite não fica exposto ao ar, que faz com que tal vitamina seja destruída pela oxidação.

É o leite bom para os adultos?

   Muitos médicos recomendam o leite qual alimento para os adultos, bem como para as crianças. Sugerem que os adultos bebam cerca de meio litro por dia, inclusive o que é usado para cozinhar, e que as crianças bebam cerca de um litro ou mais. Consideram o leite como a fonte mais rica de cálcio do homem.
   Por outro lado, há pessoas que afirmam que o leite não é bom para os adultos. O livro A Enciclopédia da Vida Saudável, de J. I. Rodale, se opõe ao uso do leite depois da primeira infância. Afirma: “Alergias, o gigantismo e o seu conteúdo de antibióticos são apenas algumas das razões de nossas objeções.” Em outro livro, o mesmo autor expressou a crença de que o leite é um fator contribuinte para a artrite, a sinusite, resfriados e catarro.
   Como vê, há diferenças de opinião quanto a se o leite é bom ou não para os adultos. Inegavelmente, alguns talvez sofram reações adversas quando consomem leite. No entanto, o leite realmente contém proteínas, gorduras, carboidratos, minerais e algumas vitaminas e é, portanto, alimento nutritivo.
   Ademais, nosso Criador, que deu permissão ao homem de comer os animais, menciona o leite como uma das coisas que tornou desejável a terra prometida aos israelitas, uma “terra que mana leite e mel”. (Bíblia em Êxodo capítulo 3, versículo 8) Abraão é até mencionado na Bíblia como oferecendo-o a visitantes adultos. (Bíblia em Gênesis capítulo 18, versículo 8) Assim, é evidente que Deus proveu o leite como um dos alimentos para o gênero humano.
   Por causa dos muitos pratos gostosos que o leite torna possível, e os diferentes produtos alimentares que podem ser feitos dele, pode fornecer interessante variedade para as refeições duma pessoa. Assim, este alimento para bebês é muito usado como alimento nutritivo para os adultos.

Texto baseado na Revista Despertai! de 22 de fevereiro de 1971 p. 18-20

*Imagens: Google 

   Para mais informações sobre amamentação clique no link:


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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Amor romântico — a porta para o casamento feliz?

 
   O CASAMENTO pode trazer recompensas cada vez mais satisfatórias e imensa felicidade. Em geral, os solteiros, quer jovens quer não tão jovens, aguardam a felicidade no casamento. Mas em muitos casos, isso não acontece. Muitos casamentos terminam algum tempo depois, as vezes, tempo rápido demais para amigos, parentes e até ao próprio casal.

Aquela Sensação Maravilhosa!

   Por que tantos casamentos deixam de trazer a felicidade? Sem dúvida, em muitos casos, isso se dá porque ao se unirem, a força da atração sexual desempenhou o papel predominante. Não há dúvida de que apaixonar-se ou amar pode ser uma sensação maravilhosa. Mas, a respeito do amor romântico, certo dicionário nos diz que “é uma emoção que tem pouco haver com a realidade, tende mais a ser fruto da imaginação da pessoa, conforme formada pela literatura, arte, sonhos ou coisas semelhantes”.
   O amor romântico, tendo base na atração que os membros do sexo oposto exercem mutuamente, pode-se dizer, é uma reação química; isso é, deve-se à força dos hormônios sexuais. A genuína felicidade, porém, envolve muito mais do que uma reação química.
   O Criador implantou nos sexos forte ânsia mútua, de modo que a raça humana pudesse continuar a ser frutífera e se tornar numerosa. Aconselha também o homem a exercer o domínio de si quanto a isso. O amor romântico pode ser a porta para o casamento feliz somente se for mantido em seu lugar. —  Bíblia em Gênesis capítulo 1, versículo 28.
   Se isso não for feito, há mais probabilidade de que o casamento multiplique problemas, ao invés de resolvê-los. O amor romântico faz com que os jovens esperem demais. E, quando descobrem que não atingem seu ideal, tendem a ver seu casamento como um fracasso. No entanto, os humanos não têm personalidades perfeitas. Não podem exercer um julgamento perfeito, assim, como podem esperar um casamento perfeito?
   Além disso, o amor romântico, às vezes tenta os jovens a serem desonestos, levando-os ainda mais à frustração. A mulher jovem talvez recorra a inúmeros artifícios, como o de dizer o que ela sabe que ele quer ouvir, ao invés do que ela realmente pensa. E, não contente com tingir o cabelo e maquiar-se, talvez recorra também a enchimentos extras para lhe dar formas atraentes. Por outro lado, o homem jovem talvez fique sobrecarregado de dívidas e não a informe disso, ou talvez afirme ganhar mais do que realmente ganha.
   Os jovens tendem a desperceber que o amor romântico não significa necessariamente verdadeira afeição. Com efeito, é mais provável que seja egoísta do que altruísta, embora a pessoa não se dê conta disso, pois “nada [é] mais ardiloso . . . que o coração” humano. (Bíblia em Jeremias, capítulo 17, versículo 9).
   O amor romântico com freqüência não leva ao casamento feliz; por outro lado, o casamento feliz é inteiramente possível sem o amor romântico. O amor romântico pode ser assemelhado a uma sobremesa duma refeição. Ao passo que a  pessoa talvez anseie guloseimas, seria tolo pedir refeições apenas à base da sobremesa que as acompanha, ou tentar viver apenas de sobremesas. A saúde física requer algo mais substancial. E, assim também, para o bem-estar emocional no casamento, requer-se mais do que o amor romântico.

A Armadilha da Fascinação

   Outro motivo pelo qual o amor romântico talvez não seja necessariamente a porta do casamento feliz é que pode facilmente fingir-se de afeição sincera quando se trata realmente de fascinação. Qual é a diferença? A fascinação é definida como “forte e desarrazoado apego, em especial a algo indigno de tal apego”.
A fascinação em geral se baseia em forte atração física, com desconsideração de outros fatores essenciais. Por exemplo, pode-se dizer que o Rei Davi se deixou fascinar por Bate-Seba porque, como afirma o relato, “a mulher tinha aparência muito boa”. Mas, tratava-se de fascinação, pois ele não levou em conta que ela pertencia a outro homem, sendo esposa de Urias, um dos guerreiros mais capazes do Rei Davi, e que ele a movia a cometer adultério. Nem levou ele em conta as más conseqüências que se seguiram, para grande pesar e arrependimento de Davi. — Bíblia em 2ª Samuel, capítulo 11, versículo 1, até o capítulo 12, versículo 23.
   A fascinação pensa só nos prazeres do presente ou do futuro imediato. É extremamente míope. Tem sido descrita como ‘pressa de casar-se’, e, no máximo, é apenas temporária. A verdadeira afeição, não é míope. Considera as coisas em seu aspecto a longo prazo e dispõe-se a negar-se as coisas menos importantes hoje, de modo a poder ter as coisas maiores e melhores amanhã.
   Há um ditado que diz que ‘o amor é cego’. Mas, o amor guiado por princípios não é cego. Tem olhos para ver qualidades e possibilidades que os outros não vêem. Não é nem cego às faltas, de outra forma a Bíblia não diria que o “amor cobre uma multidão de pecados.” (1ª Pedro capítulo 4, versículo 8) Para cobri-los, o amor tem de estar cônscio deles. É a fascinação que é cega. Vê só o que quer ver, e, assim, atribui virtudes a quem não tem virtudes e altruísmo a quem é egoísta.
   Outro sinal da fascinação é que inclina-se a ignorar o conselho ou as vontades dos outros. A pessoa dotada de verdadeira afeição está disposta a ouvir outros e a tirar proveito de seu julgamento e conselho. Assim, as estatísticas nos contam que, quando os pais aprovam um casamento, há muito maior probabilidade de felicidade no casamento do que quando desaprovam. O mesmo se dá com os amigos íntimos.

Necessários Tanto a Cabeça Como o Coração

   O Dr. Hines, professor de sociologia, em seu livro, So You’re Thinking of Marriage (Então Pensa em Casar-se), escreveu: “Ao encarar o problema de encontrar um cônjuge, é muito importante que os jovens reduzam ao mínimo que possam seu romantismo. É completa tolice supor que em alguma parte do mundo há aquele cônjuge perfeito. Qualquer homem normal pode, com adequada pesquisa, encontrar muitas pessoas capazes de se ajustarem mutuamente a ele num casamento feliz e satisfatório. ”
 
A Posição da Bíblia

   A Palavra de Deus, a Bíblia, não condena o amor romântico em si. Ela até mesmo cota um belo caso real de amor romântico. O de Jacó, de 77 anos, pela linda virgem Raquel, “bela de figura e bela de semblante”. Enamorou-se dela e seu amor era tamanho que os sete anos em que serviu ao pai dela, Labão, por ela, “se mostraram aos seus olhos como apenas alguns dias”. — Bíblia em Gênesis, capítulo 29 versículos do 11 ao 20.
   Mas, ao mesmo tempo, a Palavra de Deus avisa da idolatria, e o amor romântico pode facilmente resultar na idolatria de uma criatura, se não for controlado. Daí, então, sob o encanto do amor romântico ou da atração física, os jovens tendem a minimizar as habilitações mentais e espirituais mais importantes.
   Dar ouvidos à Palavra de Deus, a Bíblia, poupará você de desilusões, de desapontamentos, de frustrações que costumam resultar do amor romântico. Temperando o idealismo e entusiasmo da juventude que anseia a felicidade marital, há as palavras sóbrias da Bíblia, de que aqueles que se casam “terão tribulação na sua carne”. (Bíblia em 1ª Coríntios, capítulo 7, versículo 28).
   O amor romântico pode ser algo belo e pode ser a porta para o casamento feliz. Mas, a menos que seja acompanhado do raciocínio, do domínio de si e do bom juízo, é bem mais provável que seja a porta para a infelicidade. Não superestime o amor romântico. Talvez não seja a porta para o casamento feliz, e, com certeza, não é a única porta para a felicidade no casamento.

Texto baseado na Revista Despertai! de 22 de fevereiro de 1971 p. 3-7

*Imagens: Google
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Os benefícios da aveia para animais e humanos

   Cultiva-se a aveia em todo o mundo, cerca de 1 milhão de hectolitros por ano. Há cerca de cem espécies diferentes de aveias, entre as quais se acham a aveia branca, a vermelha, a amarela, a cinza e a negra. Trata-se dum cereal favorito dos escoceses, e não sem boa razão. É o cereal mais econômico em valor alimentício, e a palha de aveia pode ser usada como ração e como fertilizante.
   Em alguns países, considerável porção da colheita de aveia é usada como ração para animais, tais como cavalos e galinhas. É a melhor ração de todas para os cavalos, não sendo ultrapassada como reparador dos tecidos ou músculos. Os cavalos demonstram seu valor para um lavrador por empregar seus músculos, e, assim, precisam de aveia.
   Para muitos humanos, a aveia também é excelente alimento de cereal. A obra literária Mixna, terminada por volta do ano 200 D. C., menciona a aveia. As referências mais primitivas mencionam as aveias selvagens como sendo joio incomodativo. Hipócrates, o chamado pai das artes curativas, que viveu no quinto século A. C., escreveu que a aveia transformada em mingau ou papa fina, “quando comida umedece e refresca”.
   A farinha de aveia, é rica não só em carboidratos (67%), mas também em proteínas (16%); gordura (7%); minerais (2%), e o restante em umidade ou água. A farinha de aveia é também boa fonte de vitamina B (o Complexo B de vitaminas, dentre outras coisas, auxilia na saúde da língua, dos olhos, da memória, na desintoxicação, no tratamento da esclerose múltipla, e das ondas de calor que muitas mulheres sentem na menopausa e evita pelagra [doença mental] e fetos defeituosos).
   Uma das razões pelas quais a aveia tem tão grande vantagem sobre certos outros cereais é que, quando moída, apenas a casca externa é removida, permanecendo a película e o gérmen, as porções ricas em vitaminas e sais minerais. Assim, é muito mais nutritiva do que qualquer alimento para o desjejum.
   Há muitas outras formas de se usar aveia em flocos ou pedacinhos. Por um lado, podem ser usadas para se fazer o recheio para galinhas e perus, assim como pode ser usada ao invés de farinha de rosca quando se faz bife a milanesa. Pode-se usar também a aveia ao invés de farinha como agente engrossador. Muitos são também os usos da aveia em coisas cozidas. Biscoitos de farinha de aveia são tão deliciosos quanto nutritivos. Veja uma receita de biscoito de farinha de aveia:

Ingredientes:

* 4 xícaras de farinha de aveia
* 2 xícaras de açúcar mascavo
* 1 xícara de óleo.
* 2 ovos de galinha batidos
* 1/2 colher de chá de sal
* 1 colher de chá de extrato de amêndoa
* Se quiser pode usar passas e nozes.

Modo de fazer

   Misture a farinha de aveia, o açúcar mascavo e o óleo e deixe assentar por oito horas. Daí, adicione os ovos bem batidos, o sal, o extrato de amêndoa, e passas e nozes se desejado. Asse num forno moderadamente quente por 15 minutos. Deixe esfriar antes de retirar da bandeja. O resultado? Um biscoito tão gostoso, nutritivo e saudável como se poderia desejar.

   Daí, há também o pão de farinha de aveia, favorito dos escoceses, assim como há bolos leves de farinha de aveia. A farinha de aveia também pode ser usada junto com a farinha de trigo ao se fazer a crosta de tortas, ao se fazer quadradinhos de tâmaras e nozes, e assim por diante. E, naturalmente, o uso mais comum da farinha de aveia é para mingau ou um prato de cereal quente. Como tal, tem sido o favorito já por vinte e cinco séculos. Cozida com leite, mel e cubinhos de maçã, e servido junto com gérmen de trigo e fatias de bananas, é uma refeição nutritiva e saborosa.
   Sim, como cereal nutritivo, a aveia lhe faz bem. E, com um pouco de criatividade culinária, a aveia também será o “máximo” ao paladar de sua família.

Texto essencialmente baseado na Revista Despertai! de 22 de janeiro de 1971 p. 28

*Imagens: Google
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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Parasite Farm

   Plantas dentro de apartamentos ou casas com adubação composta. A Parasite Farm é um sistema de agricultura para ambientes internos. O projeto, criado pelos designers alemães Charlotte Dieckmann e Nils Ferber, incentiva a plantação em pequenos espaços urbanos, enquanto a compostagem caseiras dos resíduos mantém o solo fresco e fértil.
   O sistema idealizado pela dupla consiste em diversos vasos para plantações, que podem ser instalados em um apartamento ou casa, e uma composteira personalizada, equipada com uma tábua de cortar, adaptável a qualquer cozinha.
   A ideia principal dos designers é fazer com que as pessoas que moram nas cidades consigam manter o contato com as “fazendas”. Através da composteira adaptada a pessoa pode usar a tábua para cortar os vegetais e simplesmente deslizar as sementes e os talos no recipiente de compostagem, onde eles são misturados a terra e transformados em fertilizantes naturais. O equipamento é vedado para impedir que o odor ou restos de comida sejam espalhados pela cozinha.
   “As Parasite Farms são alimentadas por pedaços de alimentos e, por sua vez, fornecem legumes frescos. Desejamos que este ciclo de nutrientes em pequena escala incentive as pessoas a descobrirem o fascínio que a plantação de seu próprio alimento pode trazer e evocar questões sobre a atual produção de alimentos industriais e as possíveis alternativas”, declararam os designers.
   A inspiração para esta criação veio a partir do crescimento das áreas urbanas, que dificultam o acesso da população aos jardins externos ou a espaços que poderiam ser destinados a pequenas hortas ou áreas agrícolas. Apesar do design diversificado da Parasite Farm, esta é uma ideia que pode ser replicada em qualquer lugar, independente do design ou da tecnologia. Basta tem uma composteira caseira, para fornecer o adubo,e alguns vasos onde os vegetais serão plantados.
   Parte do texto retirada de artigo e a imagem da revista Exame online. ((•)) Ouça este artigo

domingo, 8 de janeiro de 2012

Deixe seu filhinho ou filhinha ajudá-lo

   Possui seu filho a sua própria pá? Pode ajudá-lo a remover a neve do inverno, quando for o caso. Possui sua filha a sua própria vassoura? Ficará emocionada se a deixar ajudá-la a varrer. Com sua própria enxada e ancinho, seu filho pode trabalhar a seu lado no jardim, criando corpo forte, saudável apetite e aprendendo a cuidar das coisas que crescem, ao invés de ser uma amolação rabugenta que pisa nas filas de plantas ou arranca impensadamente plantas tenras.
   Uma banqueta firme e que não vire e um avental impermeável são uma ajuda para muitas atividades deleitosas dentro da casa. Que jovem não fica encantada com a água tépida, cheia de espuma? Se a mamãe estiver lavando louça, a filha pode ajudá-la com seu próprio esfregãozinho de louça. Pode enxugar os talheres ou as panelas. E, quando compreender que pratos e copos devem ser manejados com cuidado, de modo a não quebrá-los, sua filha ficará muito orgulhosa e será cuidadosa quando tais lhe forem confiados. A filha pode lavar os legumes, pode apanhar e levar coisas. Sua filha pode sentar-se na banqueta de cozinha, perto do local onde bate manualmente a massa, e bater bastante essa massa de bolo ou de biscoitos. E, depois, há a tigela a lamber! Quanta felicidade pode uma criança derivar de amassar um pouco de massa de torta ou de pão com pequeno rolo sobre uma tábua de amassar!
   Recolher os brinquedos e arrumar os quartos ensina à criança os hábitos de deixar tudo em ordem. Nesta idade, poderá trabalhar ao lado dela. Então, colocar as coisas nos lugares, ao invés de ser uma tarefa detestada, pode tornar-se uma brincadeira. Não demorará muito até que seu filho a surpreenda agradavelmente por desempenhar a tarefa de apanhar as coisas que havia largado. Algumas tarefas exigem que o genitor superponha com jeito sua própria perícia sobre a falta de jeito do filho, de modo que ambos fiquem satisfeitos com os resultados, por exemplo, em fazer as camas e pôr a mesa.
   Nos passeios a pé, pode-se dar à criança a responsabilidade de olhar cuidadosamente para cada um dos lados, decidindo quando é seguro atravessar a rua. Uma ida a uma loja se torna uma grande aventura se a criança dispuser de algum dinheiro para gastar como quiser, podendo apanhar o que deseja e pagar ela mesma ao vendedor. Ou talvez se lhe dê a responsabilidade de escolher e comprar um item da lista de comestíveis, por exemplo, flocos de cereais.
   Quando os pais de crianças pequenas discernem a importância de permitir que a criança também os ajude, pensarão em muitas formas agradáveis e construtivas em que podem dar ao filho ou à filha esta sensação de que constitui importante parte da família.

Texto baseado na Revista Despertai! de 22 de outubro de 1970 p. 23

*Imagem: Google

   Você tem filhos pequenos? O que achou das sugestões? Tem alguma outra?
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Gata ensina a cuidar de filho com pesadelo

   Na próxima vez que seu filho tiver um pesadelo, lembre dessa gata e do incrível cuidado que ela demonstra com o filhote adormecido.


   Fonte: IG

   Não é atoa que a Bíblia diz no Salmo 104, verso 24: "Quantos são os teus trabalhos, ó Jeová! A todos eles fizeste em sabedoria. A terra está cheia das tuas produções ".

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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

As Crianças e a Televisão

   Certa mãe de Shreveport, Lousiana, EUA, escreveu recentemente o seguinte: “Meu filho de cinco anos costumava ter pesadelos toda noite, e acordava chorando e gritando; urinava na cama toda noite. Os médicos disseram que não havia nada de organicamente errado com, ele. Daí, após aprender sobre a importância de ser discriminativa na escolha de programas de televisão a serem vistos, compreendi que meus filhos assistiam a demasiados filmes de monstros na televisão. Agora não há mais filmes de monstros nem programas que incluem a violência e não há nada de urinar na cama.” Talvez outras mães possam tirar similar proveito por regularem o que seus filhos vêem na televisão.

Fontes:

* Texto: Revista Despertai! de 8 de outubro de 1970 p. 31

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sábado, 17 de dezembro de 2011

Cães podem ajudar criança a aprender

   A pesquisadora Lori Friesen, da Universidade de Aberta, provou que o convívio com cães pode ajudar no aprendizado das crianças. No estudo, ela levou dois cães, chamados Tango e Sparky, para acompanhar as aulas de crianças de 6 a 7 anos. Segundo o site EurekAlert!, companhia canina melhorou o desempenho escolar.
   Segundo Lori, o período dos 6 aos 7 anos é essencial para determinar se a criança será um adulto leitor ou vai fugir do livros pelo resto da vida. E os cães se mostraram um importante motivador para as crianças adquirirem o hábito. Uma vez por semana, a pesquisadora levava um de seus cachorros para as aulas de escrita e leitura que ministrava. Segundo Lori, os cães ajudaram particularmente aquelas crianças que tinham problemas na hora de ler em voz alta.
   A cada nova palavra que os alunos desconheciam, a professora explicava seu significado e eles ensinavam a nova palavra ao cachorro. A presença do animal era encarada pela turma como a de mais um amiguinho, dando mais confiança aos alunos e criando um ambiente que favorecia o aprendizado.
   “Um terço dos alunos começou a ler ou escrever com seus próprios cachorros, em casa”, diz a professora. “As crianças estavam constantemente aprendendo e se encantando com os textos. Afinal, é assim que a criança deve encarar a literatura.”

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Conselhos úteis sobre amamentação e cuidados com recém-nacidos

   * Não acostume seu filho no colo. Mantenha-o no berço em quarto arejado, sem luz intensa, afastado das visitas, mudando sua posição após as mamadas.
   * Não use faixas e nada que aperte. Agasalhe-o no inverno e deixe-o à vontade nos dias mais quentes.
   * Troque as fraldas e cueiros sempre que estejam sujos ou molhados, lavando as mãos antes de pegar a criança.
   * Dê 1 banho corporal ao dia usando água corrente e sabonete neutro tomando o cuidado de secar bem o coto umbilical utilizando álcool 70% ou éter mantendo-o livre da umidade e sujeira; também use esses líquidos para lavar o umbigo uma vez ao dia.
   * Amamente seu filho sempre que ele tiver fome, não impondo horário rígido e fixo, colocando-o, em seguida, em posição adequada para arrotar. Ofereça cada seio durante 15 a 20 minutos. Inicie a próxima mamada pelo último seio oferecido na mamada anterior.
   * O aleitamento materno é o alimento ideal para seu filho nos primeiros meses de vida. Você deve, com paciência e perseverança, insistir para que ele possa usufruir as vantagens do leite materno para sua nutrição.
   * Não medique seu filho sem orientação do pediatra.
   * Leve seu filho ao pediatra mensalmente, ou imediatamente, se perceber qualquer anormalidade.

Fontes:


*Texto: Ministério da Saúde do Brasil

*Imagem: Google ((•)) Ouça este artigo

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Andropausa ("menopausa" do homem)

   A queda de produção hormonal no homem, que marca o início da andropausa, pode desencadear sintomas como vertigem, apatia, alterações do humor, diminuição da resistência física, distúrbio do sono, redução da libido, e predisposição para doenças cardiovasculares, diabetes e até mesmo câncer de próstata. O acompanhamento médico regular seguido por exames preventivos ainda é o melhor remédio, especialmente em quem já tem diabetes ou outras doenças crônicas, sendo elas endócrinas ou não. Os resultados do tratamento - baseado na reposição dos hormônios (algo preciso e que não significa falta de masculinidade) - são melhores quando o desequilíbrio hormonal é identificado logo no início.

  Um estágio na vida
A andropausa não é o fim da vida produtiva do homem — é apenas o fim de sua vida reprodutiva. Não hesite em procurar o médico nem em fazer a reposição hormonal, você vai continuar sendo homem durante a reposição hormonal e depois dela, de uma maneira mais fácil para você e sua família.

Membros da família podem ajudar
O homem na andropausa precisa de compreensão emocional e de ajuda prática (o que inclui incentivá-lo a ir ao médico, certificando-se de que ele vá, levando ele se preciso). A família compreensiva reconhecerá que ele já não pode mais manter o mesmo ritmo. Compassivamente, colocará as necessidades dele acima das suas próprias. (Bíblia em Filipenses capítulo 2, versículo 4) Poderá sugerir comer fora de vez em quando, ou de outra maneira quebrar agradavelmente a rotina diária. Evitará ao máximo os desacordos, e apoiará os empenhos dele em manter bons hábitos de alimentação.
   Devem ser discernidores e reconhecer que esse não é um período para implicar a respeito de coisas pessoais (vaidade ou desleixo por exemplo); fazer um genuíno esforço de entender a razão das oscilações emocionais de seu marido ou pai. Precisam reconhecer a necessidade que ele tem de momentos de privacidade. Mostrar sensibilidade ao estado de ânimo do pai é uma reanimadora mensagem de que eles realmente se importam com ele. Por outro lado, zombar a respeito da natureza imprevisível do pai apenas agravará a situação. Faça perguntas apropriadas para entender melhor o que está acontecendo, e ajude nos afazeres domésticos sem precisar ser solicitado. Estas são apenas algumas das maneiras de dar apoio ao pai neste estágio da vida dele.
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Primeiros socorros

   Você está realmente preparado para atender situações de emergência? É claro que, cada situação necessita de um tipo de atendimento. Mas existem regra gerais que ajudam na hora da correria:
   * Lave as mãos antes de qualquer procedimento;
   * Verifique se a sua própria segurança não está em risco;
   * Mantenha telefones importantes de socorro, como de ambulância, bombeiros e hospitais próximos ao seu alcance;
   * Procure estar calmo ao prestar socorro, transmitindo segurança ao acidentado;
   * Quando houver possibilidade de fratura, evite movimentar o socorrido para evitar lesões. ((•)) Ouça este artigo

sábado, 10 de dezembro de 2011

Software reconhece rostos de familiares

   A Nanyang Technological University, em Cingapura, desenvolveu um software capaz de reconhecer rostos de familiares. A ferramenta analisa fotos da família e, com esses dados, consegue identificar parentes que estão distantes. A eficiência é de 68%.
   O trabalho foi desenvolvido pelo pesquisador Jiven Lu e sua equipe. Eles usaram uma base de dados com fotos de figuras públicas e seus familiares – por exemplo, o presidente da França Nicolas Sarkozy e seu filho Jean – e alimentaram o programa com 320 pares de fotos. O programa analisa os pixels de uma imagem e procura por pontos em comum nas imagens seguintes. Então, ele compara as diferenças entre as fotos da base de dados e outras para verificar se pode haver parentesco.

   O teste usou 160 pares – 80 pais e filhos e 80 que não eram parentes – o sucesso do sistema foi de 68%. Ao contrário de alguns softwares de reconhecimento, o sistema consegue lidar com variações na pose, mudanças de expressão e iluminação. Mas, como o software compara grupos de pixels, ele não revela nada sobre quais características faciais podem ser o melhor indicativo de vínculo familiar.
   Para tentar resolver isso, um outro trabalho, da Cornell University in Ithaca, em Nova York, considerou 22 traços faciais que, baseado na ciência genética e cognitiva, eram provavelmente hereditárias. Eles usaram, então, um software para analisar essas características e avaliar a capacidade de cada um para definir o parentesco, comparando 150 celebridades e seus filhos com outros 150 pares incompatíveis.
   O estudo apontou que a combinação de traços como a cor dos olhos, a cor da pele, distâncias entre o nariz e a boca e entre os olhos e o nariz podem indicar, com boa precisão, parentesco entre duas pessoas.
   Iniciativas assim, segundo o pesquisador Jiven Lu, podem ajudar a encontrar familiares distantes quando o teste de DNA não for possível.

Fonte: Revista Galileu ((•)) Ouça este artigo

domingo, 27 de novembro de 2011

Animais de estimação e as crianças

    A convivência entre crianças e animais de estimação apresenta muitos benefícios. Já é fato registrado que a presença de um animal doméstico favorece a comunicação entre os membros da família e que o despertar de sentimentos positivos para o animal pode contribuir para a autoestima e autoconfiança da criança. Um bom relacionamento com os animais pode também ajudar no desenvolvimento, na comunicação não verbal, na compaixão e empatia. A criança que convive com bichos de estimação costuma apresentar, entre outras, as seguintes características:

* Sensibilidade: é mais afetiva e sensibiliza-se mais com as pessoas e as situações.

* Generosidade: aprende a repartir suas coisas e é solidária.

* Compreensão: demonstra maior entendimento dos acontecimentos e desenvolve um olhar crítico e de observação.

* Autonomia e Senso de Responsabilidade: seja com o animal, o próximo, a natureza ou problemas sociais.

* Sociabilidade: relaciona-se facilmente com as pessoas; é cordial e justa, e sabe o valor do respeito.

* Equilíbrio e Saúde: desenvolve a sua personalidade de maneira equilibrada e saudável, tendo mais facilidade para lidar com as frustrações e libertar-se de egocentrismo.

   Enfim, a amizade que nasce entre o animal de estimação e a criança é sempre muito positiva, e conforme a sua idade, é importante que os pais atribuam a ela algumas responsabilidades, como dar comida, remédios ou  pentear os pelos. Observando o comportamento dos pais, as crianças aprendem a serem donos responsáveis.
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sábado, 15 de outubro de 2011

O Desenvolvimento da Criança

   As crianças refletem seu meio ambiente. Uma criança criada numa família sóbria, estudiosa, cortês e temente a Deus irá, em 99 vezes dentre cem, crescer e se tornar um adulto sóbrio, estudioso, cortês e temente a Deus; assim escreveu o Dr. Max Rafferty, Diretor da Educação e Superintendente da Instrução Pública da Califórnia, EUA. Eis por que ele diz que “a maioria das delinqüências juvenis remontam à mamãe e ao papai, de uma forma ou de outra”. O Dr. Rafferty alista vários pontos em que os pais na maioria das vezes falham: Não sabem onde andam seus filhos. Falam em disciplina mas não a executam. Demasiados pais dão mau exemplo. Deixam de dar aos filhos as antigas regras de moral, modéstia e simples decência. E falham em fazê-los ganhar com trabalho o dinheiro que recebem.

Fontes: 

* Texto: Revista Despertai! de 22 de março de 1970 p. 30

* Imagem: Google
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Evitar acidentes com crianças

   O que podem fazer os pais a fim de proteger suas crianças, e, ao mesmo tempo, treiná-las a proteger-se?

Proteção nos Carros
   Embora se calcule que o uso de cintos de segurança salve mais de 5.000 vidas anualmente, muitos deixam de usá-los. Você deixa de usá-los para si mesmo e seus filhos em viagens curtas? Calcula-se que a maioria dos acidentes ocorra num raio de dezesseis quilômetros de casa. Assim, aqueles que esperam até que façam uma viagem longa para usarem os cintos de segurança talvez nunca tenham tal oportunidade.
   Em grande medida, a segurança dos filhos dependerá do motorista. É extra-cauteloso à noite, em mau tempo e durante as horas altamente perigosas do anoitecer? Faz questão de jamais guiar quando está cansado demais, sonolento, transtornado emocionalmente ou depois de tomar bebidas alcoólicas ou drogas?
   Também, obedece a todas as regras de trânsito? Isto é importante, não só para a segurança de seus filhos, mas também porque eles o observam, bem como ao cenário. Se o virem repetidas vezes desrespeitar os sinais para parar, correr demais, seguir outros carros perto demais, ou fechar outros motoristas, isso poderia lançar o alicerce para seus próprios hábitos ruins de dirigir no futuro. As crianças ficam profundamente impressionadas pelo exemplo paternal, e imitam o que vêem.

Proteção na Rua

   Com freqüência as crianças são atropeladas por veículos por atravessarem as ruas com o sinal vermelho ou por deixarem de ver onde é que vão. Por volta do tempo em que a criança tem cinco anos, pode-se-lhe ensinar a observar as leis de trânsito. Deveria aprender a atravessar as ruas corretamente: Atravesse-as só na área designada para tal; cruze-as apenas com a luz verde, jamais com a vermelha; e olhe para ambos os lados antes de atravessá-las, até mesmo quando a luz estiver verde, visto que alguns motoristas talvez desrespeitem o sinal de parar. Estas coisas devem ser leis em seu treinamento.
   Depois de repetir tais regras vez após vez, poderá testar o entendimento dela. Talvez deseje fazer disso uma brincadeira. Leve o seu filho pela mão, e talvez diga: “Agora, Joãozinho, serei seu filho e você será meu Papai. Você vai atravessar a rua comigo e farei exatamente o que você fizer.” Isto deveria encorajar o seu senso de responsabilidade e, ao mesmo tempo, deveria ajudá-lo a determinar quão bem segue suas instruções.
   As crianças também precisam aprender os perigos envolvidos em correr pelo meio de carros parados atrás de bolas ou de outros brinquedos. Devem ser proibidas de brincar nas ruas não reservadas para esse fim. Incentive-as a brincar nos passeios, longe do trânsito, e, preferivelmente, em campos de esportes ou áreas destinadas a tal fim.

Segurança em Bicicletas

   Algumas crianças talvez observem as outras leis de trânsito, mas se tornem descuidadas quando têm uma bicicleta nas mãos. Quando o garoto já tiver idade suficiente para possuir uma bicicleta, deve aprender que andar nela traz responsabilidades. Não se lhe deve permitir andar nela no meio do trânsito senão quando tiver adquirido bom equilíbrio de si, e souber guiá-la, pedalar e frear, e, então, somente quando aprender a obedecer aos sinais de trânsito.
   Inculque nele os perigos envolvidos em andar ziguezagueando no meio do trânsito, de rodar com os pés fora dos pedais, e pegar caronas de ônibus, caminhões e carros por ficar segurando neles. Quando for apanhado em tais ações, o leitor talvez deseje retirar sua permissão de ele andar de bicicleta até que mostre sua disposição de andar nela com responsabilidade.

Segurança na Água

   Deve-se ensinar às crianças a respeitar a água, e quanto mais cedo melhor. Será que seus filhos sabem nadar? A maioria das crianças deveriam aprender a nadar para sua própria proteção. Podem aprender isto, como se deu com muitas crianças, até mesmo antes de entrarem para a escola. E, ademais, trata-se dum esporte saudável.
   Mas, até mesmo quando a criança aprende a nadar bem, deveria aprender a jamais nadar sozinho numa piscina, num lago ou em outra massa de água ou quando ameaça vir uma tempestade. Quando estiver na praia, as crianças só devem nadar onde houver salva-vidas por perto.
  Uma forma de os pais poderem contribuir para a segurança de seus filhos é por não os deixarem confiar inteiramente em brinquedos inflados ou em outros plásticos para sustentá-los na água, em especial se não souberem nadar. Não se lhes deve permitir usá-los em água funda. Divertem muito as crianças, mas, qualquer instrumento feito pelo homem pode falhar. Portanto, é necessário precaução quando a criança estiver dentro d’água ou perto dela.

A Parte da Disciplina na Proteção
   
   Quando as crianças atingirem a idade escolar, deveriam ser avisadas de não acompanharem outras crianças que sabem ser desordeiras. Os meninos, mais do que as meninas, têm de evitar a tendência para o comportamento ousado quando instigados por outros. Muitos são os garotos que agiriam com sensatez quando sozinhos, mas, quando desafiados por colegas, lançam a precaução ao vento. Ensine-lhes a avaliar que, quando outros os instigam a práticas inseguras, são eles mesmos que talvez fiquem feridos, e não os instigadores. Isto exige boa disciplina.
   Quando a disciplina necessária surge como parte do processo de aprendizagem e é administrada de forma firme embora amorosa, resulta ser poderosa força nas vidas das crianças. Elas acolhem bem a firmeza e os limites ao seu comportamento, em especial quando está envolvida a segurança delas. É firme quando isto é necessário? É positivo no que diz, mesmo na primeira vez em que fala? Quando diz a uma criança que faça algo, ou não faça algo, é preciso que suas palavras sejam acompanhadas de ações, se ela há de entender que realmente lhe quer dizer isso. Daí, suas palavras governarão realmente as ações dela.
   Há vezes, contudo, em que até mesmo crianças dóceis se tornam rebeldes. Talvez não lhe obedeçam, até mesmo quando a segurança delas está envolvida. Assim, o castigo é apropriado. Quando é ministrado, não deve ser num acesso de ira, mas de forma calma e razoável. A criança deve saber por que está sendo castigada. A forma de castigo poderá variar conforme a criança. Para algumas, apenas reter a afeição ou certo privilégio por algum tempo traz resultados. Para muitas, isolá-las é eficaz, visto que a maioria das crianças não desejam ficar de fora das atividades familiares ou longe de seus colegas. Para outras, a dor física, uma surra, é a linguagem que entendem melhor. Mas, seja qual for o método empregado, o castigo deve ser coerente e apoiado por ambos os genitores.
   Uma das melhores formas de se evitar os acidentes é a de os próprios pais serem disciplinados em questões de segurança. Muitos acidentes resultam de condições que existem no próprio lar, condições pelas quais os pais são responsáveis. Assim, os pais devem ser cônscios da segurança, aceitando isto como uma obrigação.
   A fim de demonstrar a necessidade de os pais tomarem a liderança em descobrir situações perigosas no lar, façamos um passeio imaginário. Estaremos interessados apenas em quão seguro é o lar do ponto de vista das crianças que vivem ali, e o que pode ser feito para se evitar acidentes.

Segurança Fora da Casa
   
   Antes de entrarmos, porém, examinemos o lado de fora. Notamos alguns papéis, garrafas de refrigerantes e outro lixo em frente da casa. Sem se considerar quem o deixou ali, cria um perigo. A criança que vem correndo da escola para casa ou que corre para fora de casa para brincar pode tropeçar nestas coisas e ferir-se. Assim, a área em volta de casa deve ser limpa de qualquer lixo.
   Antes de continuarmos dando a volta à casa, paremos na garagem por alguns minutos. Algumas são garagens apenas no nome. A garagem é realmente um depósito de vários itens além do próprio carro. O que dizer de sua garagem? Será que o piso é seguro de se andar? Ou está cheio de tachinhas, ferramentas abandonadas, parafusos, macacos e outras coisas semelhantes? Estas representam um perigo para as crianças, que talvez tropecem nelas ou se cortem com elas. E alguns de tais itens talvez acabem na boca das crianças que engatinham! Todos eles devem ser trancados seguramente num armário de ferramentas, ou jogados fora.
   Ao andarmos em volta da casa, em direção à parte de trás, vemos um balanço. Sem dúvida as crianças passam muitas horas felizes ali. Mas, quão amiúde é inspecionado? Determina se o equipamento em que brincam é seguro, antes de permitir que o usem?
   Retornando à parte da frente da casa, notamos um garotinho brincando na entrada para veículos. Verifica sempre sua entrada de carro para certificar-se de que esteja desimpedida antes de dar a partida em seu carro? Muitas crianças são feridas e algumas até mesmo mortas por não se fazer isso.

Segurança Interior
   
   Agora, entremos na casa. Notamos a escada que leva ao segundo andar. Há luz adequada aqui e tudo parece ser seguro. Há uma grade no alto das escadas para impedir que a criança que engatinha role escada abaixo. Notamos que os degraus são firmes e seguros. O corrimão é firme e o tapete se acha em boas condições. Incidentalmente, olharemos em cada quarto para ver se os tapetes, se houver algum, estão pregados ou não escorregam.
   Visto que tantos acidentes ocorrem na cozinha, vamos até lá antes de subirmos as escadas. Será que a dona de casa se assegura de que, enquanto cozinha, os cabos das panelas fiquem virados para a parede, a fim de impedir que as crianças menores as alcancem e derramem coisas quentes sobre si mesmas? E será que ela se certifica de que, depois de usar vários utensílios de cozinha, tais como facas, amoladores, cortadeiras e outros instrumentos perigosos, estes são colocados fora do alcance das criancinhas? Quando não estão em uso, tais itens deveriam ser guardados em lugar seguro.
   O que dizer de sua sala de estar? Estão suas lâmpadas seguramente presas e os fios esticados? Estão os assoalhos encerados demais e são escorregadiços? Certifica-se de que todas as tomadas elétricas sejam recobertas de tampas de plástico quando não estão em uso, de forma que as crianças não possam enfiar objetos nelas?
   Agora que examinamos alguns dos itens aqui em baixo, vejamos o que há lá em cima. Ao entrarmos no quarto de dormir, logo notamos algo. Um saco de plástico ficou sobre uma cadeira. Por que é isto perigoso?        Um jovem talvez, brincando, meta a cabeça no saco e daí não consiga tirá-la, talvez ficando sem ar. Mas, também notamos boas coisas. Por exemplo, a janela se abre na parte de cima, ao invés de na de baixo, visto que não há grades na janela. Isto impede que as crianças caiam lá embaixo.
   O banheiro vem a seguir em nossa lista. Aqui notamos que há um tapete de borracha que impede que se escorregue na banheira e a caixa de remédios está trancada, o que é ótimo. Mas, vejam só — há uma lâmina de barbear na cesta de lixo, prontinha para uma criança brincar com ela! Talvez o pai a jogasse fora depois de barbear-se. A lâmina não deveria ficar ao alcance fácil de crianças que talvez não saibam quão perigosa é.
   Poderíamos continuar nossa visita e, sem dúvida, ainda descobrir outras condições perigosas, pois se acham à espreita em cada casa. E, falando-se de visitar a casa para ver sua segurança, por que não fazer exatamente isso? Por que não reserva tempo para verificar a inteira casa quanto a condições perigosas? Poderia até mesmo fazer disso uma brincadeira junto com as crianças, vendo-se quem encontra perigos que precisam ser corrigidos.
   As famílias que praticam a prevenção de acidentes terão menos tragédias em suas vidas. Conforme se disse há muito: “Uma grama de prevenção vale um quilo de cura.” Quão veraz é isso quando a vida duma criança se acha envolvida!

Texto baseado na Revista Despertai! de 22 de março de 1970, pp. 16-20

* Imagens: Google

   Veja também: Como proteger as criancinhas de acidentes.



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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Chupeta - bandida ou mocinha?

Atualmente , a chupeta é uma peça que faz parte do enxoval de quase todo bebê. As diferentes maras, formas, cores e desenhos têm despertado uma atração irresistível para a maioria das mamães, que ao mesmo tempo se confundem na hora da escolha. Criticada por uns e indicada por outros, seria a chupeta uma verdadeira vilã ou uma simples mocinha?



  A resposta para essa pergunta dependerá de qual é a sua frequência, intensidade e duração de uso. Se for usada frequentemente e/ ou por um período prolongado, se tornará um hábito, podendo atrapalhar a amamentação materna, prejudicar os dentes, desviar os maxilares e alterações na deglutição e na fonação. Mas se usada corretamente isso não acontece.
   O bebê de 0 à 6 meses, deverá respirar bem, sugar e deglutir. A sucção é um impulso natural, e ajuda o bebê a se preparar para a mastigação.
   Alguns bebês sugam mais que outros, e talvez seja necessário o uso da chupeta, mas de forma racional. Não deve ser oferecida a qualquer sinal de desconforto, para acalmar o choro, ou como lazer. Não se recomenda que o bebê durma o tempo todo com a chupeta, devido a necessidade de manter a boca fechada, enquanto dorme, para acostumar-se a encostar os lábios ao dormir, respirando corretamente pelo nariz.
   É melhor que a chupeta seja o mais anatômica e funcional possível, seja compatível com o tamanho da boca e a idade do bebê. A direção do longo eixo do bico deve ser inclinada para cima em relação ao apoio labial (como mostra a figura ao lado). A chupeta deve ser sempre inspecionada para garantir a segurança do bebê, verificar por exemplo se o bico está inchado, rasgado ou pegajoso, e caso esteja, trocar a chupeta.
  É importante que os profissionais de saúde bucal, orientam os pais nesse sentido e que eles usem a chupeta, unicamente para satisfazer a sucção, obtendo com isso, apenas os seus efeitos desejáveis. ((•)) Ouça este artigo

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Como proteger as criancinhas de acidentes

   Os acidentes não ocorrem por acaso. Cada um é provocado por algo. Podem ocorrer em qualquer parte e a qualquer hora. Quando alguém foi descuidado, pode acontecer um acidente. A questão é: O que pode ser feito para evitar a maioria deles?
   É bom saber que muitos acidentes com crianças ocorrem entre as 16 e 20 horas durante a semana. Nos fins-de-semana, as primeiras horas da manhã são perigosos períodos. Muitos pais dormem até mais tarde nesses dias e as crianças talvez fiquem livres para ficar andando e meter-se em dificuldades. Os pais cônscios destas tendências podem fazer arranjos de canalizar as energias dos filhos para atividades construtivas nestas horas.
   Outra ajuda é saber por que ocorrem a maioria dos acidentes. Tem-se verificado que a criança inclinada a ser acidentada é usualmente ativa demais, inquieta, impulsiva e insegura. A criança que não sofre acidentes é geralmente mais tímida, submissa e, usualmente, provém dum grupo familiar mais intimamente unido. Parece também que os “simples” eventos e dificuldades cotidianos provocam a maioria dos acidentes: pequena enfermidade de um membro da família; um genitor cansado demais, ansioso ou distraído; um jovem preocupado, tenso ou muito faminto. Estes e outros incidentes fixam o palco para muitos acidentes.

Perigos Para os Infantes

* Bebês de colo: 

QUEDAS: Milhões de criancinhas são feridas todo ano devido a quedas na casa e próximo a ela. As quedas de camas de adultos representam alta porcentagem de graves ferimentos em bebês, os meninos sendo mais suscetíveis que as meninas. Até mesmo berços, considerados o lugar mais seguro para os bebês podem conter perigos ocultos. Contém o seu? Estão as grades sempre colocadas, de modo que o bebê não possa cair? Estão acolchoadas as barras do berço para evitar ferimentos na cabeça, e estão espacejadas de tal forma que não possa ficar com a cabeça presa nelas?

QUEIMADURAS E AFOGAMENTOS: As mães experimentam primeiro a temperatura do banho do bebê antes de lavá-lo, e seu leite antes de alimentá-lo. Compreendem o perigo de algo quente demais externa ou internamente. Todavia, certas mães, ao passo que evitam queimar os bebês, expõem-no ao afogamento. Muitos bebes ficam sozinhos na banheirinha, e em tenra idade. Parece não haver qualquer motivo válido para se deixar um bebê sozinho na água, até mesmo por um minuto. Para evitar quaisquer destes incidentes, muitas mães levam os bebês sempre que têm de atender o telefone ou à campainha da porta.

SUFOCAMENTO E ENGOLIR OBJETOS ESTRANHOS: Deve-se tomar cuidado para evitar que o bebê seja sufocado no berço por roupa de cama, sacos plásticos ou travesseiros. Também, uma das primeiras e primárias funções dum bebê — a de engolir — pode ser perigosa. Pequenos objetos, tais como alfinetes; contas, botões e instrumentos pontiagudos devem sempre ficar longe do alcance do bebê. Nenhum chocalho ou outro brinquedo deve ser menor do que a sua boca. Uma vez que o bebê se apodere de algo, o próximo passo que dará será chupá-lo e então engoli-lo se puder. Já não lhe aconteceu de estender seu dedo para um bebê, apenas para vê-lo segurá-lo firmemente e prontamente levá-lo à boca? Então, imagine só se seu dedo fosse algum objeto prejudicial.

* Bebês que engatinham: 
   Por volta do tempo em que a criança tem cerca de dois anos, já terá alcançado a idade exploratória. Não mais se limita ao seu berço ou quadrado de brinquedo. Agora mete seu narizinho em outras áreas da casa, e tem de ser vigiada ainda mais cuidadosamente do que antes.
   Naturalmente, ainda está sujeita a queimaduras e a quedas, mas de aspectos diferentes. Agora pode alcançar coisas acima de sua cabeça e derramar coisas quentes sobre si mesma. Ou, com as molas recém-descobertas de suas perninhas, talvez possa subir em cadeiras e em outros móveis para inclinar-se para fora de janelas ou inspecionar guarda-louças, armários de remédios, armários embutidos e uma hoste de outras coisas. Produtos prejudiciais têm de ser guardados e trancados longe de seus olhos e de suas mãos perscrutadoras.
   Uma criança de dois anos não sabe a diferença entre uma inofensiva caixa de cereal seco e uma caixa que contenha detergente. Assim, ao passo que o espaço sob a pia talvez pareça ser um bom lugar para se guardar fortes detergentes, água sanitária, polidores e coisas semelhantes, NÃO é, se tiver filhos pequenos. A criança engolirá quase tudo, até mesmo coisas que cheiram mal ou têm sabor ruim.
   Ferimentos causados por queimaduras constituem outra ameaça. ? Os adultos sabem que os incêndios podem ser muitíssimo destrutivos. Mas, para as criancinhas, as chamas são fascinantes de observar. E querem brincar com fósforos até mesmo quando lhes proibir de fazê-lo. Mantenha materiais inflamáveis, inclusive fósforos, longe do alcance das crianças.
   Os pais devem analisar quantos venenos seus lares contêm. Acha que o seu é comparativamente seguro? Considere o seguinte: calcula-se que há cerca de 25.000 venenos potenciais disponíveis nas lojas! Não precisam trazer o rótulo de venenosos para o serem. Dentre a ampla variedade, a aspirina se acha entre os mais comuns, sendo responsável por cerca de 25 por cento das mortes por envenenamento. Outros venenos comuns são os inseticidas, alvejantes, detergentes e lustradores de móveis. Tratam-se de itens seguros quando usados por adultos, mas podem ser assemelhados ao TNT quando manejados por uma criança.
   Quando foi a última vez que jogou fora todos os seus remédios, latas de tinta e líquidos de limpeza antigos? Contenta-se em apenas jogá-los na lata de lixo? A criança que engatinha não achará nada de mal em remexer na lata de lixo ou até no vaso sanitário quando não está olhando. Remédios e líquidos devem ser derramados no esgoto e deve-se puxar a descarga. As latas devem ser amassadas, se possível, e levadas para longe prontamente.
   
Disciplina — Instrumento de Segurança

   A disciplina é um instrumento forte e eficaz que os pais possuem para proteger os filhos. Quando se ensina ao filho que ajunte seus brinquedos, ele aprende o primeiro essencial para a segurança da criança.
   Outro aspecto da disciplina é a linguagem que usa e a comunicação que tem com seus filhos. Às vezes, suas palavras devem ser obedecidas de imediato para que fiquem plenamente protegidos. Será que seus filhos lhe obedecem? Verifica que tem de gritar e bradar antes que suas ordens sejam obedecidas? Talvez verifique que a maior parte do tempo vive dizendo “não”. Se usar o “não” com demasiada freqüência, pode perder sua efetividade em reais emergências. Por exemplo, quando diz à sua filha que não toque no fogão porque é quente e a queimará, será que ela assim mesmo tocará nele? Ela não devia ter que aprender isto apenas por experiência própria. A obediência completa é necessária às vezes, até mesmo se a criança não compreender plenamente a razão naquela hora.
   Para alcançar este alvo, muitos pais acham de auxílio evitar dar sempre ordens quando pedem algo ao filho. “Faça o favor de apanhar seus brinquedos” é amiúde obedecido mais rapidamente do que uma ordem dura. Daí, pode constituir um vocabulário de ordens a ser usado quando surgir real perigo. Mas, se forem dadas ordens para toda coisa trivial, talvez não sejam obedecidas em situações perigosas.
   Sempre que seja necessário dar uma ordem, suas maneiras devem ser calmas, porém firmes. O tom de sua voz deve inequivocamente soletrar “PERIGO”, exigindo obediência, e imediata! Daí, suas ações, junto com suas palavras, obterão a atenção necessária. Isto talvez exija muito treinamento, e até mesmo surras, mas, com o tempo, as ordens que tiver de dar serão mais prontamente obedecidas.
   Consideramos algumas das coisas de que os pais podem ficar cônscios no seu papel de protetores. No entanto, apenas arranhamos a superfície, visto que tratamos primariamente de bebês e crianças que engatinham. Os acidentes também acontecem com crianças em idade pré escolar e escolar. Veja como evitar acidentes com crianças maiores.

Texto baseado na Revista Despertai! de 8 de fevereiro de 1970 p. 8-12

* Imagens: Google




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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Filhos on-line — o que os pais podem fazer

   COMO pai ou mãe, o que lhe causaria mais apreensão: saber que seu filho tem a chave do carro ou saber que ele tem acesso irrestrito à internet? As duas coisas envolvem certa medida de perigo. E ambas requerem um certo grau de responsabilidade. Os pais não podem impedir para sempre que seus filhos dirijam, mas podem se certificar de que os filhos aprendam a dirigir com segurança. Muitos pais fazem algo similar no que diz respeito ao uso da internet. Os seguintes princípios bíblicos serão de ajuda.
   “O argucioso agirá com conhecimento.” (Provérbios 13:16) Pais cujos filhos acessam a internet precisam ter uma noção de como ela funciona e do que está envolvido em os filhos trocar mensagens instantâneas, navegar pela internet ou fazer outras coisas on-line. “Não pense que é velho demais ou que não tem instrução suficiente para aprender”, diz Marshay, uma mulher com dois filhos. “Acompanhe os avanços tecnológicos.”
   “Você deve colocar uma grade em volta do seu terraço, para que ninguém caia de lá.” (Deuteronômio 22:8, The Amplified Bible) Provedores de acesso à internet e programas de computador podem oferecer aos pais recursos que servem como “grades” para bloquear pop-ups impróprios e sites prejudiciais. Alguns programas podem até ajudar a impedir que os filhos revelem informações pessoais, como nome e endereço. Deve-se reconhecer, porém, que esses recursos não são infalíveis. Além disso, ao ficarem mais velhas, muitas crianças que entendem bem de computadores aprendem a burlá-los.
   “Quem se isola procurará o seu próprio desejo egoísta; estourará contra toda a sabedoria prática.” (Provérbios 18:1) Um estudo realizado no Reino Unido revelou que praticamente 1 em cada 5 jovens entre 9 e 19 anos tem acesso à internet em seu quarto. Deixar o computador em uma área movimentada da casa ajuda os pais a supervisionar o que os filhos fazem na internet e pode inibir os filhos de acessar sites impróprios.
   “Mantende estrita vigilância para não andardes como néscios, mas como sábios, comprando para vós todo o tempo oportuno, porque os dias são iníquos.” (Efésios 5:15, 16) Decida os horários em que os filhos podem usar a internet, quanto tempo podem ficar on-line e o tipo de sites que podem e que não podem visitar. Explique essas regras a seus filhos e certifique-se de que eles as entendam.
   É claro que não é possível controlar o que os filhos fazem quando eles não estão em casa. Por isso, é importante incutir bons valores neles de modo que tomem decisões sábias quando você não está por perto. (Filipenses 2:12) Deixe claro quais serão as conseqüências se as regras quanto ao uso da internet forem violadas. Daí faça com que essas regras sejam cumpridas.
   ‘A boa mãe vigia os andamentos dos da sua casa.’ (Provérbios 31:27) Faça verificações periódicas do que seus filhos fazem na internet e avise-os que você fará isso. Não pense que isso é invasão de privacidade. Lembre-se de que a internet é um ambiente público. O FBI, nos Estados Unidos, recomenda que os pais tenham acesso às contas de internet dos filhos e que aleatoriamente verifiquem os e-mails e os sites que eles visitam.
   “Guardar-te-á o próprio raciocínio, resguardar-te-á o próprio discernimento, para livrar-te do mau caminho, do homem que fala perversidades.” (Provérbios 2:11, 12) Supervisionar e verificar o que seus filhos fazem na internet os protegerá só até certo ponto. De muito maior proteção para seus filhos serão os valores que você ensina e o exemplo que você dá. Assim, tire tempo para conversar com eles sobre o que pode acontecer na internet. Manter uma comunicação aberta com seus filhos é a melhor defesa contra os perigos “on-line”. “Conversávamos com nossos dois filhos sobre pessoas ‘más’ na internet”, diz Tom, um pai cristão. “Também explicávamos o que é pornografia, por que deve ser evitada, e por que eles nunca deveriam se comunicar com estranhos.”

Você pode proteger seus filhos

   Exige esforço proteger os filhos dos perigos on-line, especialmente porque sempre surgem novas maneiras de acessar a internet. Essas novas tecnologias podem trazer aos filhos vantagens únicas, mas também riscos sem precedentes. Como preparar os filhos para esses perigos? “A sabedoria é para proteção, assim como o dinheiro é para proteção”, diz a Bíblia. — Eclesiastes 7:12.
   Ajude seus filhos a serem sábios. Ajude-os também a entender como evitar os perigos da internet e a usá-la com responsabilidade. Dessa forma, ela será uma ferramenta útil que não ameaçará a segurança deles.

Fonte: Revista Despertai! de outubro de 2008 pp. 8-9
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