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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Idade da Criação Material

   Alguns cientistas calcularam que nenhuma estrela em nossa galáxia tem idade superior a 10 bilhões de anos. Em adição, alguns cientistas nucleares mediram os elementos radioativos e estáveis na crosta terrestre e obtiveram o mesmo resultado — 10 bilhões. O terceiro relógio cosmológico do Dr. Allan Sandage, baseado na teoria do universo em expansão, obteve o mesmo resultado, a saber, 10 bilhões. Disse o Dr. Sandage: “A concordância dos três relógios — isto é, a expansão do universo, a idade das estrelas mais velhas e a formação dos elementos pesados — aponta, pelo menos para mim, persuasivamente para algum evento notável no passado distante que evidentemente acertou todos os três relógios, pondo-os a funcionar simultaneamente. Deste evento, emergiu o universo conforme o conhecemos — a lua, as estrelas, os planetas, e as galáxias, todos num estado de movimento regular, . . . A expansão do universo começou, formaram-se as galáxias, apareceram as estrelas e fabricaram-se os elementos químicos pesados. Por falta de melhores palavras, alguns astrônomos chamaram este evento o dia de nascimento da criação.”

Fontes:

* Texto: Revista Despertai! de 22 de maio de 1970 p. 30

* Imagem: Google
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Não jogue esse lixo fora!

   CONFRONTADO com os crescentes preços de alimentos do mercado de sua vizinhança, já desejou alguma vez poder cultivar em seu próprio quintal dos fundos as frutas e os legumes frescos de que sua família necessita? Ou já se emocionou de ver o belo arranjo de flores coloridas, a grama luxuriante e as plantas artísticas e desejou poder cultivá-las em seu próprio jardim?
   Talvez já tentou fazer algo nesse sentido, e, cheio de grandes esperanças, começou a cavar, plantar, cavoucar o terreno e regá-lo com disposição. Daí — que desapontamento! As poucas plantas que brotaram eram mirradas e dispersas.
   Tais experiências desencorajaram muitos que gostariam de ser jardineiros. Mas, mesmo que for alguém que tenha sucesso moderado em jardinagem, talvez ache que poderia obter ainda mais sucesso. Talvez ache que não tem feito progresso. Seus empenhos, ano após ano, trouxeram pouca melhora.
   Uma solução para tais problemas é simples, barata e está às mãos. O segredo está em utilizar muitas coisas que provavelmente joga fora como inúteis — lixo de sua cozinha, grama aparada de seu gramado, aparas da cerca viva, sementes, folhas. Todas essas coisas são acessórios para o jardim, que podem trazer-lhe ricas recompensas. Transformados devidamente num composto, tais materiais podem ser convertidos em rico fertilizante que coloque em seu solo todos os elementos de que suas plantas necessitem para tornar-se saudáveis, produtivas e belas.
    Assim, enquanto a pessoa tiver pequeno terreno disponível, vale a pena parar — quando chega a hora de desfazer-se do lixo — e perguntar: Poderia parte deste material ser usada como fertilizante? A maior parte de nosso lixo pode-se tornar fertilizante por meio do processo conhecido como "adubação composta".

Fontes:

* Texto: Revista Despertai de 22 de maio de 1970 pp. 20-21

* Imagem: Google
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A grande pirâmide de Gizé

   A OBRA arquitetônica da Grande Pirâmide de Quéope em Gizé, Egito, é, em geral, tão admirável quanto seu tamanho. É a maior de todas as pirâmides egípcias, que se diz ter cerca de duzentas.
   Qual o tamanho da Grande Pirâmide? Seu lado médio tem 236 metros e 44 centímetros de comprimento, a altura, da plataforma-base até em cima, é de 146 metros e 85 centímetros. Em sua atual condição desgastada, consiste em mais de 2.300.000 blocos de calcário numulítico, que pesam, em média, duas toneladas e meia cada um, de modo que seu peso total é de cerca de 5.700.000 toneladas. Trocando isso em miúdos, James Baikie fez as seguintes comparações em seu livro A History of Egypt:
   “Calculou-se”, escreve Baikie, “que se poderiam construir com os materiais da pirâmide as casas de uma cidade que contivesse 120.000 pessoas, e que, se se dividissem suas pedras em blocos de um pé quadrado [0,0929 m2], e se colocassem estes com uma ponta encostada na outra, circundariam dois terços da circunferência da terra, à altura do equador. Talvez a melhor idéia da assombrosa magnitude deste enorme túmulo seja a fornecida por uma comparação de sua área com a de alguns edifícios famosos. A área da base da Grande Pirâmide é duas vezes e meia maior que a da Basílica de S. Pedro, cerca de cinco vezes e um quarto maior que a de Milão, seis e três quartos maior que a da Basílica de S. Paulo, e mais de nove vezes maior que a Abadia de Westminster. O conjunto destas quatro grandes catedrais poderia ser agrupado dentro da área da base da pirâmide”.
   A obra arquitetônica da pirâmide é tão impressionante quanto seu tamanho. Pelo que se sabe, não se usou granito na obra exterior. Profunda perícia e curiosa inexatidão, cuidado e descuido, se acham estranhamente combinados nesta pilha colossal. O famoso egiptólogo já falecido, Professor Flinder Petrie, atribuiu esta estranha mistura de boa e medíocre mão-de-obra à suposição de que o arquiteto que orientou o projeto deve ter morrido durante o andamento da construção, deixando um homem de capacidades inferiores acabar a obra.
   Os engenheiros modernos se maravilharam com o modo em que estes blocos de 2 1/2, toneladas foram encaixados um no outro. Estes blocos foram extraídos de pedreiras a uns vinte quilômetros do lado leste do Nilo, transportados de barco durante a época da enchente, daí, segundo se crê, foram movidos em cima de rolos e, com o auxílio de alavancas, levados por uma rampa que se devia estender por pelo menos 300 metros. Cem mil escravos empregaram sua força humana por um período de vinte anos para erigir o monumento.
   Atualmente se gastariam cinco anos e meio e US$ 156.000.000 em dinheiro para erigir um fac-símile de pedra maciça no Central Park, presumindo-se que a pedra poderia ser extraída dentro de um raio de doze milhas [20 km]. Seria mais fácil reproduzir a Grande Pirâmide usando-se concreto e aço do que pedra. Barr, Irons & Lane, firma construtora, calculou que uma estrutura dessas poderia ser construída em 750.000 dias-homens de oito horas cada, em dois anos, ao custo de cerca de US$ 40.000.000 Um engenheiro moderno revestiria de asfalto tal estrutura, por dentro e por fora, ou impregnaria de asfalto o concreto. O tratamento com asfalto teria custado uns US$ 1.000.000 atualmente”.
   Nenhum túmulo como esse já foi jamais erigido na terra antes da conclusão da Grande Pirâmide; nenhum como esse já foi construído desde então, nem é provável que outro desse seja feito algum dia.

Texto baseado na Revista Despertai! de 8 de maio de 1970 pp. 29, 30

* Imagem: Google

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Seja sincero, sem machucar os outros. Para isso é preciso ter o hábito de pensar antes de falar...  ((•)) Ouça este artigo

Diminuta engenheira

   NA PRIMEIRA fila dos engenheiros, arquitetos, inventores e artífices terrestres, encontrará  a humilde aranha do alçapão. Natural das áreas mais quentes do mundo, ela se acha numa classe ímpar graças à sua excepcional habilidade escavadora. Falamos da fêmea, pois o macho leva uma vida errante, não tendo nada que ver com a construção do lar dela, e vivendo fora, em qualquer buraco ou gruta que encontre. Até mesmo na época de namorá-la, tem que ser cuidadoso, pois ela pode atacá-lo e devorá-lo.
   A sobrevivência é uma das principais preocupações da aranha. Diz certo autor: “As aranhas de todos os tipos têm muitos inimigos que possuem enormes vantagens sobre elas, quer com respeito à força quer à agilidade, ou ambas: inimigos dotados de asas, rápidos em movimentar-se, . . . inimigos com ferrões mortíferos como a terrível flecha envenenada com urari, vigilantes, sem misericórdia, prontos para atacá-la; inimigos revestidos de impenetrável couraça de malha, contra os quais as armas da aranha são impotentes, ao passo que o próprio corpo da aranha é macio e vulnerável.” Tem medo de aranhas? Se sim, ela tem mais um forte inimigo contra ela...
   Assim, a Sra. Atipo, a aranha do alçapão, tem de construir um refúgio para si mesma e seus filhotes. O “alçapão” revela o gênio de sua arte. Tão perita é que suas portas acetinadas que pontilham a terra escura são virtualmente invisíveis. Como é que ela camufla tão bem tais portas do tamanho duma moedinha?
O lar dela é profunda cavidade que escava na terra, e que reveste de seda pura, do alto a baixo. A porta gira em dobradiças precisas de seda tecida por ela. Agora a camuflagem: ela engenhosamente esconde a entrada por colocar musgo do lado de fora — musgo vivo retirado da vizinhança próxima — ou ela tecerá folhas mortas e pedaços de graveto ou grama na mesma. O alçapão é feito muito antes de ela terminar o túnel, pois ela tem de ter segurança, enquanto completa à vontade seu lar.
   Quão forte é esta portinha toda-importante? Há dois tipos, o tipo de obreia e o tipo de cortiça, este último sendo o mais forte. Ora, já se viu até a lâmina dum canivete se envergar na tentativa de se tentar abri-la! Quando os inimigos se aproximam do lado de fora, ela corre para fora e mergulha suas presas nela, ao passo que suas unhas pectíneas mergulham a fundo nas laterais sedosas do túnel. Assim, seu corpo age como barra viva, fechando a porta aos intrusos.
   Outros perigos também existem, além dos maiores inimigos como a centopeia. Os seus filhotes precisam ser protegidos da chuva e dos parasitas microscópicos. Seu alçapão se ajusta com tal precisão que, ficam de fora a umidade e os parasitas, e ela consegue nutrir tantos quantos quarenta filhotes de pernas compridas em segurança. Seu lar qual “buraco no chão” é um esconderijo de luxo.
   Veja a mecânica de sua construção: dentro de oito horas ela escavou o equivalente a nove vezes o comprimento de seu próprio corpo. Em comparação, o homem teria de escavar com seus dentes um buraco de quinze metros de profundidade, escorando-o à medida que prosseguisse, e tudo isso em oito horas, ao passo que, durante todo esse tempo se arriscasse a sofrer ataques dos inimigos. Sim, pois ao passo que a Sra. Atipo labuta, “Pepsis”, uma criatura semelhante à vespa anda à sua espreita, procurando aproveitar-se de sua preocupação para aferroá-la até matá-la, cortar-lhe as pernas e arrastá-la.
   Mas, veja só como ela trabalha! Apenas suas mandíbulas e presas são usadas para carregar toda pelotinha de terra escavada, depositando-a uma por uma fora do buraco. O túnel de seda, além de tornar seu lar confortável e escorar as paredes de terra, oferece-lhe ponto de apoio mais seguro do que a terra, ao se ocupar em cuidar da casa e nutrir seus filhotes.
   Comparada com sua eficiência móvel, a maquinaria escavadora do homem é desajeitada e inepta. Suas operações são executadas sem o barulho das escavadoras do homem. A Sra. Atipo não fez qualquer curso de engenharia e projeto, nem obteve quaisquer diplomas. O grande Arquiteto e Delineador de todas as coisas animadas e inanimadas, Jeová Deus, forneceu-lhe a habilidade instintiva de enfrentar seu ambiente.

Fontes: 

* Texto: Revista Despertai! de 8 de maio de 1970 p. 22

* Imagens: Google

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