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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O que o quarto mandamento - de se guardar o sábado - significa para os cristãos


    O QUARTO dos Dez Mandamentos dados aos filhos de Israel por meio de Moisés diz assim: “Lembrando o dia de sábado para o manteres sagrado, deves prestar serviço e tens de fazer toda a tua obra por seis dias. Mas o sétimo dia é um sábado para Jeová, teu Deus. Não deves fazer nenhuma obra.” — Êxodo capítulo 20, versículos do 8 ao 11.
   Alguns dentre aqueles judeus foram a extremos de fanatismo em sua guarda deste dia. Os saduceus proibiam relações sexuais na noite de sábado. Josefo relata que a seita dos essênios considerava ir à privada uma violação do sábado. E os fariseus ficaram irados porque Jesus Cristo realizou obras de cura no sábado. — Marcos capítulo 3, versículos do 1 ao 6.
   Instruções adicionais dadas àqueles antigos israelitas serviram para elucidar este requisito do sábado. “Não deveis acender fogo em nenhum dos vossos lugares de morada no dia de sábado.” (Êxo. 35:3) Antes disso, já fora dito: “Ninguém saia do seu lugar no sétimo dia.” (Êxo. 16:29) Assim, restrições definidas foram impostas aos filhos de Israel. Portanto, se alguém hoje afirma estar guardando literalmente esse sábado, deve cumprir com todos os seus requisitos.
   E é um fato que muitas das igrejas da cristandade afirmam estarem sob o Quarto Mandamento. No entanto, é notável que não se pautam por todos os seus termos. Mais do que isso, a maioria delas o observam no dia errado, o primeiro dia da semana, embora a Lei Mosaica exigisse que o sétimo fosse o dia de descanso. Assim, o que devemos pensar?
   Sob inspiração divina, o apóstolo Paulo declara que os seguidores de Jesus Cristo ‘não estão debaixo de lei, mas debaixo de benignidade imerecida’, que eles foram “mortos para com a Lei, por intermédio do corpo de Cristo”. (Romanos capítulo 6, versículo 14 e capítulo 7, versículo 4) Embora fossem assim libertos dos requisitos da Lei Mosaica, devemos lembrar que alguns dos excelentes decretos contidos nos Dez Mandamentos, tais como os que proibiam o adultério e a idolatria, são também declarados como aplicando-se aos cristãos. (1 Coríntios, capítulo 5, versículos do 11 ao 13; Atos capítulo 15, versículos 28 e 29) No entanto, nenhuma menção é feita da guarda semanal do sábado.
   Em parte alguma dos escritos dos inspirados discípulos de Jesus encontramos qualquer exigência de os cristãos guardarem um sábado semanal. Isto não quer dizer que não seja boa coisa ter um dia semanal de descanso em cada sete. E, certamente, não há nada de errado em usar tal dia para a adoração e o serviço a Deus. Mas, os cristãos não se acham sob o requisito de observar literalmente aquele dia sabático judaico.
Mais que isso, o apóstolo Paulo, referindo-se às observância literais da Lei Mosaica, declara que Deus “apagou o documento manuscrito que era contra nós, que consistia em decretos e que estava em oposição a nós; e Ele o tirou do caminho por pregá-lo na estaca de tortura [de Cristo]”. Daí, passa a dizer aos cristãos: “Nenhum homem vos julgue . . . com respeito a uma festividade ou à observância da lua nova ou dum sábado; pois estas coisas são sombra das coisas vindouras, mas a realidade pertence ao Cristo.” — Colossenses capítulo 2, versículos 13, 14, 16 e 17.
   Assim, se a pessoa insistir em apegar-se à observância do sábado literal, deixa de aceitar o sacrifício de Cristo Jesus na estaca de tortura e, assim, rejeita o perdão de pecados que esse sacrifício torna possível. É como se insistisse em oferecer sacrifícios animais depois de Jesus se ter oferecido, o único sacrifício pelos pecados, para sempre.
   Mas, significa isto que o Quarto Mandamento não tenha significado algum para os cristãos? De jeito nenhum. Para eles, aponta a um sábado muito maior — a realidade e não apenas a sombra. Em Gênesis capítulo 2, versículo 2, aprendemos que, desde o término do sexto dia ou período criativo, desde que nossos primeiros pais humanos foram criados, Deus tem descansado de suas obras criativas no que se refere à nossa terra. Os filhos de Israel deixaram de entrar no descanso de Deus por causa, de sua falta de fé e falta de obediência. (Salmo 95, versos do 7 ao 11) Mas, para os cristãos, afirma o apóstolo Paulo: “De modo que resta um descanso sabático para o povo de Deus. Porque o homem que entrou no descanso de Deus descansou também das suas próprias obras, assim como Deus das suas. Façamos, portanto, o máximo para entrar naquele descanso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência [dos judeus].” — Hebreus capítulo 3, versículo 19 e capítulo 4, versículos do 9 ao 11.
   Assim como o descanso de Deus tem sido contínuo, assim é o dos verdadeiros cristãos. Descanso do quê? De suas “próprias obras”, suas obras anteriores de tentarem justificar-se. Não mais crêem que podem granjear a aprovação de Deus e obter a vida eterna simplesmente por seus próprios esforços de cumprirem certas regras e observância. Não acreditam mais que Deus não possa lhes tirar Sua bênção, apenas porque supostamente cumprem uma Lei. Esse foi o erro dos judeus sem fé que, por ‘buscarem estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus’. — Romanos capítulo 10, versículo 3.
   Os verdadeiros cristãos reconhecem que é pelo sacrifício de Cristo Jesus que seus pecados são removidos. E descansam no conhecimento de que a fé em Cristo e a obediência a seu ensino são o que traz a aprovação de Jeová e a vida. Antes de ficarem satisfeitos, como alguns ficam, de afirmar: “Eu sou honesto, eu não roubo nem minto, nem pratico coisas imorais, de modo que com certeza isso basta!”, os verdadeiros seguidores de Cristo procuram aplicar todos os ensinos de Jesus em suas vidas.
   Há muitos, até mesmo entre os cristãos professos, que crêem que têm direito inato à vida e a outras bênçãos. É difícil para eles admitir que nasceram pecadores, sem o direito à vida, e, portanto, dependem totalmente da provisão de Deus para obterem a vida. Tendem a recusar conselhos e repreensões, mesmo quando oferecidos com amor. São muito relutantes em admitir que fazem erros. Sua grande preocupação é a justificação de si mesmos. Não descansaram nem desistiram de suas próprias obras egoístas, de modo que não guardam o sábado de Deus. Felizes são os que descansam deveras de suas “próprias obras” e entram no sábado de descanso de Deus, porque esplêndido futuro os aguarda.
   Por cerca de seis mil anos agora, Deus tem observado seu dia de descanso. O período de mil anos que está tão próximo, é descrito na Bíblia como o milênio da regência de Cristo. (Revelação capítulo 20, versículo 4) Também será como um grandioso Sábado, muito superior a qualquer sábado guardado pelos judeus, pois, durante aquele tempo, a paz e a prosperidade serão estabelecidas de forma permanente. — Revelação capítulo 21, versículos do 2 ao 4.
   Assim, o sábado semanal do Quarto Mandamento é representativo do grandioso Sábado, do qual Cristo Jesus se declarou o Senhor. (Mateus capítulo 12, versículo 8) Aqueles que se reconhecem quais pecadores, dependendo do mérito do sacrifício de Cristo Jesus a fim de obterem paz e uma boa posição perante Deus, podem até mesmo agora descansar ou desistir de seus próprios labores egoístas. Cada um que respeita o sábado de sete mil anos de Deus agora, e que continuar a fazê-lo, terá o privilégio de usufruir as bênçãos do Sábado milenar do reinado de Cristo sobre toda a terra.
  Observação: O que está entre parênteses, e no fim de alguns parágrafos, são textos da Bíblia, para que você possa confirmar as informações na Bíblia. Se você não tiver uma Bíblia disponível quando estiver lendo esse artigo, consulte uma em www.watchtower.org.

Texto baseado na Revista Despertai! de 22 de fevereiro de 1971 p. 27-29
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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Leite - Alimento de bebê para os adultos

 
   QUANDO você compra um litro de leite no supermercado, talvez não pare para pensar, mas na realidade ele é um alimento de bebê. O leite se tornou alimento adulto popular, sendo usado para se cozinhar e em várias bebidas. Mas, será este alimento de bebê realmente bom para os adultos?
   Talvez o leite que você esteja acostumado a beber seja o de vaca, mas há países, em que as pessoas estão acostumadas a usar leite de outros tipos de animais. O leite de cabra, por exemplo, é popular em países ao redor do Mar Mediterrâneo, bem como na Noruega, Suíça, América Latina e em partes da Ásia e da África. Nas regiões árticas, o povo usa leite de égua e de rena. Leite de ovelha é popular na Espanha e na Itália. Na Índia e na República das Filipinas, é comum o uso de leite de búfala da Índia, e, na América do Sul, o leite de lhama é usado.
   Não importa que tipo de leite seja usado, pode ser perigoso. Por quê? Porque é facilmente contaminado pelas bactérias causadoras de doenças, que se multiplicam rapidamente nele. Doenças tais como a tuberculose, a febre ondulante, a febre tifóide, a afecção séptica da garganta, a escarlatina e a difteria podem ser disseminadas pelo leite.

Proteja o Leite

   Assim, se usar leite, é importante que use apenas leite limpo. Quando o traz para casa, coloque-o num lugar fresco. Isto é necessário de forma a impedir que as bactérias se multipliquem com demasiada rapidez. Não o despeje em panelas sujas nem o exponha às moscas e ao pó, visto que poderiam introduzir nele as bactérias indesejáveis.
   As usinas leiteiras tentam protegê-lo por esterilizarem seus tonéis de leite e por pasteurizar o leite. Alguns têm objeções ao leite pasteurizado porque o calor usado em pasteurizá-lo diminui a quantidade de vitamina C e da vitamina B1 no leite e destrói a útil bactéria do ácido láctico. Até uns 15 por cento da vitamina B1 são destruídos pelo calor. O leite cru, por outro lado, talvez contenha vitaminas, mas também tem maior potencial de transportar bactérias perigosas. Cuidado extra deve ser tomado para torná-lo seguro.
   O leite é alimento bem completo. Contém cerca de 50 substâncias diferentes. Há, contudo, diversos elementos necessários para o crescimento que faltam ao leite, tais como cobre, ferro, iodo e manganês.
Quando se compara o leite humano com o leite de vaca, pode-se notar grande diferença. O leite humano contém duas ou três vezes mais vitamina C do que o leite de vaca. Também tem uma vez e meia mais açúcar. Por outro lado, o leite de vaca contém mais caseína e resíduos minerais. Este é um fato a ser considerado quando se alimenta um bebê.
   Mesmo quando o leite de vaca foi alterado pela adição de mais açúcar do leite, ainda assim não é substituto para o leite humano. O açúcar de cana não é o mesmo que o açúcar do leite. As necessidades de um bebê são melhor satisfeitas pelo leite humano e não pelo leite de vaca. Também, quando o bebê é alimentado no peito, obtém o pleno valor da vitamina C no leite, porque o leite não fica exposto ao ar, que faz com que tal vitamina seja destruída pela oxidação.

É o leite bom para os adultos?

   Muitos médicos recomendam o leite qual alimento para os adultos, bem como para as crianças. Sugerem que os adultos bebam cerca de meio litro por dia, inclusive o que é usado para cozinhar, e que as crianças bebam cerca de um litro ou mais. Consideram o leite como a fonte mais rica de cálcio do homem.
   Por outro lado, há pessoas que afirmam que o leite não é bom para os adultos. O livro A Enciclopédia da Vida Saudável, de J. I. Rodale, se opõe ao uso do leite depois da primeira infância. Afirma: “Alergias, o gigantismo e o seu conteúdo de antibióticos são apenas algumas das razões de nossas objeções.” Em outro livro, o mesmo autor expressou a crença de que o leite é um fator contribuinte para a artrite, a sinusite, resfriados e catarro.
   Como vê, há diferenças de opinião quanto a se o leite é bom ou não para os adultos. Inegavelmente, alguns talvez sofram reações adversas quando consomem leite. No entanto, o leite realmente contém proteínas, gorduras, carboidratos, minerais e algumas vitaminas e é, portanto, alimento nutritivo.
   Ademais, nosso Criador, que deu permissão ao homem de comer os animais, menciona o leite como uma das coisas que tornou desejável a terra prometida aos israelitas, uma “terra que mana leite e mel”. (Bíblia em Êxodo capítulo 3, versículo 8) Abraão é até mencionado na Bíblia como oferecendo-o a visitantes adultos. (Bíblia em Gênesis capítulo 18, versículo 8) Assim, é evidente que Deus proveu o leite como um dos alimentos para o gênero humano.
   Por causa dos muitos pratos gostosos que o leite torna possível, e os diferentes produtos alimentares que podem ser feitos dele, pode fornecer interessante variedade para as refeições duma pessoa. Assim, este alimento para bebês é muito usado como alimento nutritivo para os adultos.

Texto baseado na Revista Despertai! de 22 de fevereiro de 1971 p. 18-20

*Imagens: Google 

   Para mais informações sobre amamentação clique no link:


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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Amor romântico — a porta para o casamento feliz?

 
   O CASAMENTO pode trazer recompensas cada vez mais satisfatórias e imensa felicidade. Em geral, os solteiros, quer jovens quer não tão jovens, aguardam a felicidade no casamento. Mas em muitos casos, isso não acontece. Muitos casamentos terminam algum tempo depois, as vezes, tempo rápido demais para amigos, parentes e até ao próprio casal.

Aquela Sensação Maravilhosa!

   Por que tantos casamentos deixam de trazer a felicidade? Sem dúvida, em muitos casos, isso se dá porque ao se unirem, a força da atração sexual desempenhou o papel predominante. Não há dúvida de que apaixonar-se ou amar pode ser uma sensação maravilhosa. Mas, a respeito do amor romântico, certo dicionário nos diz que “é uma emoção que tem pouco haver com a realidade, tende mais a ser fruto da imaginação da pessoa, conforme formada pela literatura, arte, sonhos ou coisas semelhantes”.
   O amor romântico, tendo base na atração que os membros do sexo oposto exercem mutuamente, pode-se dizer, é uma reação química; isso é, deve-se à força dos hormônios sexuais. A genuína felicidade, porém, envolve muito mais do que uma reação química.
   O Criador implantou nos sexos forte ânsia mútua, de modo que a raça humana pudesse continuar a ser frutífera e se tornar numerosa. Aconselha também o homem a exercer o domínio de si quanto a isso. O amor romântico pode ser a porta para o casamento feliz somente se for mantido em seu lugar. —  Bíblia em Gênesis capítulo 1, versículo 28.
   Se isso não for feito, há mais probabilidade de que o casamento multiplique problemas, ao invés de resolvê-los. O amor romântico faz com que os jovens esperem demais. E, quando descobrem que não atingem seu ideal, tendem a ver seu casamento como um fracasso. No entanto, os humanos não têm personalidades perfeitas. Não podem exercer um julgamento perfeito, assim, como podem esperar um casamento perfeito?
   Além disso, o amor romântico, às vezes tenta os jovens a serem desonestos, levando-os ainda mais à frustração. A mulher jovem talvez recorra a inúmeros artifícios, como o de dizer o que ela sabe que ele quer ouvir, ao invés do que ela realmente pensa. E, não contente com tingir o cabelo e maquiar-se, talvez recorra também a enchimentos extras para lhe dar formas atraentes. Por outro lado, o homem jovem talvez fique sobrecarregado de dívidas e não a informe disso, ou talvez afirme ganhar mais do que realmente ganha.
   Os jovens tendem a desperceber que o amor romântico não significa necessariamente verdadeira afeição. Com efeito, é mais provável que seja egoísta do que altruísta, embora a pessoa não se dê conta disso, pois “nada [é] mais ardiloso . . . que o coração” humano. (Bíblia em Jeremias, capítulo 17, versículo 9).
   O amor romântico com freqüência não leva ao casamento feliz; por outro lado, o casamento feliz é inteiramente possível sem o amor romântico. O amor romântico pode ser assemelhado a uma sobremesa duma refeição. Ao passo que a  pessoa talvez anseie guloseimas, seria tolo pedir refeições apenas à base da sobremesa que as acompanha, ou tentar viver apenas de sobremesas. A saúde física requer algo mais substancial. E, assim também, para o bem-estar emocional no casamento, requer-se mais do que o amor romântico.

A Armadilha da Fascinação

   Outro motivo pelo qual o amor romântico talvez não seja necessariamente a porta do casamento feliz é que pode facilmente fingir-se de afeição sincera quando se trata realmente de fascinação. Qual é a diferença? A fascinação é definida como “forte e desarrazoado apego, em especial a algo indigno de tal apego”.
A fascinação em geral se baseia em forte atração física, com desconsideração de outros fatores essenciais. Por exemplo, pode-se dizer que o Rei Davi se deixou fascinar por Bate-Seba porque, como afirma o relato, “a mulher tinha aparência muito boa”. Mas, tratava-se de fascinação, pois ele não levou em conta que ela pertencia a outro homem, sendo esposa de Urias, um dos guerreiros mais capazes do Rei Davi, e que ele a movia a cometer adultério. Nem levou ele em conta as más conseqüências que se seguiram, para grande pesar e arrependimento de Davi. — Bíblia em 2ª Samuel, capítulo 11, versículo 1, até o capítulo 12, versículo 23.
   A fascinação pensa só nos prazeres do presente ou do futuro imediato. É extremamente míope. Tem sido descrita como ‘pressa de casar-se’, e, no máximo, é apenas temporária. A verdadeira afeição, não é míope. Considera as coisas em seu aspecto a longo prazo e dispõe-se a negar-se as coisas menos importantes hoje, de modo a poder ter as coisas maiores e melhores amanhã.
   Há um ditado que diz que ‘o amor é cego’. Mas, o amor guiado por princípios não é cego. Tem olhos para ver qualidades e possibilidades que os outros não vêem. Não é nem cego às faltas, de outra forma a Bíblia não diria que o “amor cobre uma multidão de pecados.” (1ª Pedro capítulo 4, versículo 8) Para cobri-los, o amor tem de estar cônscio deles. É a fascinação que é cega. Vê só o que quer ver, e, assim, atribui virtudes a quem não tem virtudes e altruísmo a quem é egoísta.
   Outro sinal da fascinação é que inclina-se a ignorar o conselho ou as vontades dos outros. A pessoa dotada de verdadeira afeição está disposta a ouvir outros e a tirar proveito de seu julgamento e conselho. Assim, as estatísticas nos contam que, quando os pais aprovam um casamento, há muito maior probabilidade de felicidade no casamento do que quando desaprovam. O mesmo se dá com os amigos íntimos.

Necessários Tanto a Cabeça Como o Coração

   O Dr. Hines, professor de sociologia, em seu livro, So You’re Thinking of Marriage (Então Pensa em Casar-se), escreveu: “Ao encarar o problema de encontrar um cônjuge, é muito importante que os jovens reduzam ao mínimo que possam seu romantismo. É completa tolice supor que em alguma parte do mundo há aquele cônjuge perfeito. Qualquer homem normal pode, com adequada pesquisa, encontrar muitas pessoas capazes de se ajustarem mutuamente a ele num casamento feliz e satisfatório. ”
 
A Posição da Bíblia

   A Palavra de Deus, a Bíblia, não condena o amor romântico em si. Ela até mesmo cota um belo caso real de amor romântico. O de Jacó, de 77 anos, pela linda virgem Raquel, “bela de figura e bela de semblante”. Enamorou-se dela e seu amor era tamanho que os sete anos em que serviu ao pai dela, Labão, por ela, “se mostraram aos seus olhos como apenas alguns dias”. — Bíblia em Gênesis, capítulo 29 versículos do 11 ao 20.
   Mas, ao mesmo tempo, a Palavra de Deus avisa da idolatria, e o amor romântico pode facilmente resultar na idolatria de uma criatura, se não for controlado. Daí, então, sob o encanto do amor romântico ou da atração física, os jovens tendem a minimizar as habilitações mentais e espirituais mais importantes.
   Dar ouvidos à Palavra de Deus, a Bíblia, poupará você de desilusões, de desapontamentos, de frustrações que costumam resultar do amor romântico. Temperando o idealismo e entusiasmo da juventude que anseia a felicidade marital, há as palavras sóbrias da Bíblia, de que aqueles que se casam “terão tribulação na sua carne”. (Bíblia em 1ª Coríntios, capítulo 7, versículo 28).
   O amor romântico pode ser algo belo e pode ser a porta para o casamento feliz. Mas, a menos que seja acompanhado do raciocínio, do domínio de si e do bom juízo, é bem mais provável que seja a porta para a infelicidade. Não superestime o amor romântico. Talvez não seja a porta para o casamento feliz, e, com certeza, não é a única porta para a felicidade no casamento.

Texto baseado na Revista Despertai! de 22 de fevereiro de 1971 p. 3-7

*Imagens: Google
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Eclipse solar — será coincidência?

   Você fica encantado ao observar o sistema solar? Se a reposta for sim, saiba que você não é o único. Sim, O Criador colocou a terra bem na distância exata do sol para que recebesse a luz e o calor certos para tornar possível a vida. Também, a distância da lua é bem proporcionada para realizar seus serviços à terra — nem longe demais para fornecer luz adequada à noite, nem tão perto que as ondas do mar  — que são fortemente influenciadas pela lua — atingissem alturas desastrosas. Este ajuste de distância que permite condições de vida ideais na terra também é decisivo em tornar possível a beleza do eclipse total do sol.
   Em diâmetro, o sol é realmente 400 vezes maior que a lua, mas sua distância da terra é também 400 vezes maior que a da lua. Se a lua estivesse consideravelmente mais próxima, obscureceria a cromosfera e grande parte da coroa do sol. Se estivesse um pouquinho mais longe, seria pequena demais para cobrir o sol e nunca poderíamos ver um eclipse total.
   Será mera coincidência que o Criador, que deu a terra uma atmosfera belamente transparente para que seus habitantes inteligentes pudessem ver e estudar o universo; que também proveu uma variedade infindável de formações de nuvens para brincar com a luz do sol e produzir retratos de deslumbrante beleza; que pinta o céu de maneira tão deleitosa com o maravilhoso arco-íris — tenha também colocado a lua em tal órbita que fornecesse ao homem um raro vislumbre da glória de um eclipse solar?
   Considere também que a provisão deste espetáculo é uma dádiva exclusiva a terra. Não ocorre nos outros planetas, que não são habitáveis. As duas luas de Marte são tão pequeninas que não cobririam o sol, conforme visto de Marte. Júpiter possui luas maiores, mas estão tão perto que apareceriam muito maiores que o sol a alguém na superfície daquele planeta. Mas, mesmo na terra, o espetáculo do eclipse total está longe de ser algo comum.
   Um eclipse total ocorre na maioria dos anos em alguma parte da terra. Mas, quando se diz “em alguma parte”, é muito provável que seja lá longe, nos oceanos, que abrangem 71% da superfície da terra. Daí, também, metade da área terrestre é deserto desabitado, selva, tundra ou campo de gelo. Poucos são os eclipses visíveis em áreas povoadas. Se ficar onde está, pode esperar ver um eclipse total apenas uma vez em 360 anos — e nessa ocasião bem que poderá estar nublado. Nove pessoas dentre dez viveriam e morreriam sem sequer usufruir esta experiência.
   Por que isso acontece? Porque a sombra da lua é muito pequena na parte em que atinge a terra. Seria maior se a lua fosse maior ou estivesse mais perto, mas isso, conforme vimos, estragaria o espetáculo. Assim, a sombra da lua precisa ser de apenas uns 160 quilômetros de extensão, e viajando, como o faz, a mais de 1.600 quilômetros por hora, pode cobrir um local apenas por alguns minutos. Vemos quão Sábio é o Criador desta maravilha.
   Deveríamos sentir-nos talvez dessatisfeitos não com a raridade do eclipse, mas com a brevidade da vida, não acha? Na verdade, Aquele que projetou o eclipse total o fez para ser visto apenas três vezes num milênio. Mas, nesse caso, conforme mostra a Bíblia, Ele projetou o espectador para viver para sempre. Hoje com a tecnologia podemos ver o eclipse gravado, mas não é a mesma coisa que olhar ao vivo. Será maravilhoso quando pudermos fazer isso, visto que poderemos viver para sempre, conforme Jeová Deus nos promete na Bíblia. Para saber o que a Bíblia ensina que temos de fazer para merecermos esse presente, entre em contato comigo através do e-mail franklin_n_tj@hotmail.com, do Twitter, nos comentários dessa postagem, ou com qualquer Testemunha de Jeová. Elas costumam visitar as pessoas regularmente de casa em casa.

   Texto baseado na Revista Despertai! de 8 de fevereiro de 1971 p. 24

Imagens: Google
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Flores - presentes de Deus para o ser humano

   Os homens se referiram a elas como “as estrelas da terra”, “os sorrisos da boa qualidade de Deus”, “um autógrafo da mão de Deus”. Jesus Cristo apreciava a presença de plantas e flores nesta terra. Observou-as de perto e tirou significativas lições delas. A seus discípulos, afirmou: “Aprendei uma lição dos lírios do campo, como eles crescem; não labutam nem fiam; mas eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestia como um destes. Se Deus, pois, vestiu assim a vegetação do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vestirá ele tanto mais a vós, ó vós os de pouca fé?” (Bíblia em Mateus capítulo 6, versículos 28-30) Para Cristo, as flores falavam do constante cuidado de Deus. O que lhe significam as flores?
   Para muitos homens e mulheres, as flores são mais do que criações de beleza decorativa. São coisas vivas delicadas que excitam a imaginação. Inspiram fé em Deus. As frágeis formas das flores e as infinitas cores perfeitas revelam um Deus sensível às necessidades e emoções humanas.
   “Pense só nisso”, disse certa dona de casa, “podemos tocar numa flor e ela talvez morra, ainda assim, essa mesma flor é suficientemente vigorosa para atravessar uma chuvarada sem sofrer danos! É simplesmente maravilhoso”. Numa entrevista, ela mencionou as flores como significando muitas coisas: calorosa afeição, entendimento, apreciação e, talvez, acima de tudo, tenro amor. Ela gostava de flores.

As Flores Através das Eras

   A apreciação pelas flores é uma coisa que o homem antigo e o homem moderno têm em comum. Os babilônios, os egípcios, os medos e os persas eram engenhosos em seu uso decorativo de flores. Seus parques eram magnificamente arquitetados e suas mesas de festa e de banquetes não raro eram decorados com jardins em miniatura que suscitavam grande admiração. Segundo certa inscrição, o Rei Ramsés III do Egito doou nada menos de 500 jardins e 19 milhões de buquês de flores em honra ao deus Amom!
   Quando o Egito se tornou província do Império Romano, a antiga arte de decoração floral começou a mostrar sua influência em Roma. Nas cortes de Nero, era costumeiro guiar os convidados para os grandes banquetes por um tapete de pétalas de flores, e oferecer-lhes uma coroa de rosas, que refrescava a cabeça.
   Algumas das formas mais artísticas de decorações florais chegaram ao homem moderno procedentes do Japão. A habilidade e a perícia dos japoneses neste campo estão intimamente associadas com o arraigado amor que nutrem pela terra.

Jardins Interiores

   Quando jardins florais se instalam em interiores, algo de maravilhoso acontece. Tornam-se companheiros íntimos. Os peitoris de janelas se alinham com plantas em vasos e os buquês enfeitam os cômodos. Cada novo raminho se torna importante. Cada nova folha é observada desde a mais tenra infância. Cada nova flor se torna uma amiga pessoal, praticamente uma visita ilustre no lar. Desde pequeno pedúnculo até a plena madureza, dificilmente um movimento escapa ao se acompanhar esta beleza do crescimento da flor.
   Alguns, em especial, apreciam flores perfumadas. Quando chega o inverno, como se sente falta do cheirinho do ar livre! E o jardim interior habilita a pessoa a aproveitar parte dessa fragrância o ano todo. Com frequência se escolhem flores para casa por causa disso. Observe-as abrir-se e enviar seu perfume por toda a casa. Há plantas cujas folhas, quando esmagadas com gentileza, perfumam seus dedos com uma variedade de perfumes refrescantes. Que presentes maravilhosos!

Arranjos Florais

   Criar um arranjo floral é grande arte. Significa mais do que jogar flores num vaso. Os japoneses afirmam que cada caule, folha e flor é parte vital dum padrão, e que até mesmo o espaço entre eles pode ser usado com bom proveito. Raminhos e flores de várias dimensões, arranjados com graça, costumam fazer surpreendentes composições.
   Um grande buquê não é necessário para produzir bom efeito. Um vaso de cobre com algumas zínias de cores brilhantes ou girassóis amarelos, contrastando com um fundo claro, podem fazer maravilhas a um quarto. O efeito é como se as cortinas fossem afastadas para o lado e se tivesse deixado brilhar lá dentro o sol. Alguns amores-perfeitos na cozinha, ou pequeno caneco de barro de fura-neves ou anêmonas são um estímulo. Fazem a pessoa pensar que alguém lhe sorri o dia inteiro.
   O estilo exige uma relação planejada entre as flores, as folhas e o vaso. Num vaso de miniatura, usam-se apenas flores bem pequenas. Flores bem grandes exigem um vaso suficientemente grande para contê-las. Um pequeno arranjo talvez vá bem numa pequena escrivaninha ou mesa. Para uma mesa grande e pesada, num quarto espaçoso, é bom um arranjo maciço. Assim, o arranjo floral exige o equilíbrio.
   Quanto aos vasos, em geral, as cores neutras são as melhores, porque podem ser usados para muitas flores diferentes. Verde acinzentado, branco antigo, e cinza pálido são cores bem escolhidas. As formas devem ser simples e agradáveis à vista.
   Será muito bom quando o Criador do Universo cumprir em sentido físico sua promessa do paraíso - algo que está próximo de acontecer - : “O ermo e a região árida exultarão, e a planície desértica jubilará e florescerá como o açafrão. Sem falta florescerá e realmente jubilará com exultação e com grito de júbilo”! — Isaías capítulo 35 versículos 1, 2.

   Veja no vídeo abaixo algumas fotos de flores:





   E você, tem sugestões de fotos de flores? Podem ser suas ou da internet, você que decide. Mande as fotos para franklin_n_tj@hotmail.com e ela será colocada nessa postagem. Obrigado!
   Quais são suas flores favoritas?
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