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sábado, 12 de novembro de 2011

Ciência: urina será usada para gerar energia elétrica

   Cientistas da Universidade de Bristol, na Inglaterra, realizaram experimentos bem sucedidos que envolvem a produção de electricidade a partir da urina.

   De acordo com os sites Ubergizmo e BBC, os pesquisadores trabalham com a possibilidade de usar a urina como combustível para que células microbianas (MFCs, na sigla em inglês) produzam energia elétrica. Os MFCs são, na verdade, o mesmo tipo de bactéria encontrada em locais como o intestino humano, águas residuais de esgoto e até mesmo no solo.

   Até o momento, os testes iniciais mostraram resultados positivos ao produzirem pequenas quantidades de energia, embora uma pesquisa adicional - que envolve uma grande quantia em dinheiro para ser realizada - seria necessária para provar que a urina é capaz de gerar energia em maior escala.

   O Dr. Loannis Leropoulos, um dos envolvidos na pesquisa, afirmou estar animado com o potencial do trabalho. "A urina é rica em substâncias quimicamente favoráveis aos MFCs. Através desse estudo, fomos capazes de mostrar que pela miniaturização e multiplicação do número de MFCs, regulando seus fluxos de urina, é possível gerar escalas de produção com níveis suficientemente úteis para se criar energia em uma aldeia de pequeno porte, por exemplo", explicou Leropoulos.
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A internet inteira tem o peso de um... morango?!?

   Você sabe quanto pesa a internet? Parece impossível, mas a equipe de um canal de ciências no YouTube, chamado Vsauce, conseguiu chegar a um resultado: 50 gramas, ou o peso equivalente a um morango.

   De acordo com o Daily Mail, esse número é o resultado do peso de todos os elétrons necessários para fazer a internet funcionar, ou seja, é o peso dos 75 a 100 milhões de servidores que a suporta, sem incluir os PCs. Se colocarmos os computadores pessoais na conta, o peso triplica. Mas, se contarmos apenas a informação que está armazenada na web, chegamos a um grão de areia. 

   Michael Stevens, um dos responsáveis pela matemática, calculou o peso usando a estimativa de Eric Schmidt, presidente do conselho do Google. O executivo acredita que a internet possui cerca de 5 milhões de terabytes de informação. Então, ao cruzar essa informação com a quantidade de elétrons necessários para formar um único byte, foi fácil chegar a uma conclusão.  

   Apesar do cálculo parecer coerente, ainda assim é extremamente difícil garantir qual é o peso exato da internet. Se quiser saber mais sobre o assunto, assista ao vídeo


Fonte: www.olhardigital.com.br ((•)) Ouça este artigo

Designer cria sistema que transforma ar em água potável

   Edward Linnacre, um designer australiano, desenvolveu um sistema de irrigação que consegue transformar o ar em água potável. Chamado "AirDrop", a ideia do protótipo é baseado na criação de estruturas que possam resfriar o ar ambiente para, então, extrair a água. Além disso, o sistema tira o líquido do ar e o devolve para o lugar de onde saiu.

   O projeto foi pensado para combater os períodos de forte seca sobre as plantações agrícolas. De acordo com as informações no site do "AirDrop", os efeitos das alterações climáticas na Austrália estão em um ritmo alarmante. As projeções científicas indicam que as temperaturas continuarão a subir e, embora existam diversas maneiras tecnológicas de utilizar a água a favor das plantações, a maioria desses dispositivos é cara, o que impossibilita sua utilização.

   É aí que o "AirDrop" entra em ação. Apesar das altas temperaturas, até mesmo os desertos mais áridos possuem alguma umidade em seu ar. Ou seja, as estruturas contidas no aparelho recolhem esse ar e o resfriam, o que gera a produção da água.

   O sistema funciona da seguinte maneira: a umidade contida no ar é colhida por uma turbina para que canos subterrâneos feitos de cobre recebam o fluxo de ar. Dessa forma, ele vai circular e se resfriar em seu interior através de estruturas que absorvem a água.

   O líquido fica armazenado num tanque embaixo da terra e bombeado para onde for necessário - no caso, o solo das plantações que sofrem com o tempo seco. Além disso, o sistema inclui uma tela LCD que exibe os níveis de reservatório da água, como também sua força, pressão, duração da bateria solar e um sistema de qualidade e saúde.

   O "AirDrop" é totalmente sustentável e futuramente terá a possibilidade de alimentar seus próprios sistemas - coleta do ar e bombeamento de água - via energia solar. Segundo o site Cool Hunting, o dispositivo não usa tecnologia de última geração, o que significa que ele pode ser aplicado em países em desenvolvimento - especialmente em lugares onde a seca é um problema e o sistema de irrigação das plantações não é tão avançado. Veja o vídeo.


Fonte: www.olhardigital.com.br ((•)) Ouça este artigo

O Gorila das Montanhas

   Comecemos com o gorila das montanhas, que foi descoberto nas grandes elevações das florestas do oeste da África, em 1847. Sua enorme força e o isolamento de sua habitação têm estimulado a imaginação do homem e criado um pouco de mistério, suscitando o interesse popular e científico.
   A expedição para investigar os primatas africanos partiu em fevereiro de 1959 para esclarecer o mistério. Alcançar seu objetivo envolveu percorrer as florestas e subir às montanhas encobertas por nevoeiros. Por fim, em janeiro de 1961, chegaram ao lugar de morada do gorila das montanhas, cuja população supostamente soma no total entre 5.000 e 15.000. Durante as 466 horas que passaram em plena vista destas criaturas poderosas, aprendeu-se e registrou-se muita coisa.
   Ao todo, os membros da expedição tiveram a oportunidade de estudá-los em 314 encontros separados. Imagine um destes enormes animais aproximar-se a cinco metros de distância de você — podendo chegar ainda mais perto... Esta foi a experiência de um dos membros do grupo visitante.
   Os gorilas levantam cedo, por volta das 6 horas da manhã, e se recolhem por volta das 18 horas. O desjejum pode durar umas duas horas, sendo que seus corpos maciços se locomovem de um petisco para outro. Aproximadamente das 10 às 14 horas, ficam ociosos. Depois começam novamente a buscar alimento — alimento em maior variedade do que qualquer zoológico proveria. Comem até 100 plantas diferentes.
   Os observadores notaram que estas criaturas possuem um total de umas vinte e duas pronunciações ou vocalizações distintas, oito delas ocorrendo com bastante frequência. Há um murmúrio suave — indício seguro dum gorila contente. Uma série de grunhidos abruptos serve para manter o grupo unido. Um grito estridente indica que um filhote tem medo de ser deixado para trás. A mamãe, sem dúvida, responde logo.
   Mas que dizer daquele gesto notório dos gorilas, de baterem no peito? Para isso terá que ter paciência, pois não acontece frequentemente. Mas uma vez que começa, presencia um verdadeiro espetáculo! Começa com uma série de sons semelhantes à buzina, após os quais o animal, ‘buzinando’ num ritmo mais acelerado, se levanta nas pernas traseiras como uma montanha de pêlo, lança algumas plantas ao ar, dá pontapé com uma perna e no auge bate no seu peito maciço diversas vezes com as mãos em concha. Daí corre lateralmente, batendo e arrancando a vegetação, e finalmente bate no chão com palma pesada. Estas batidas no peito foram gravadas; seus urros de alta intensidade são provavelmente os sons mais explosivos em todo o reino animal!
   Um exame mais de perto destes brutos poderosos, que pesam até 270kg, revela que, quanto à vista, ao ouvido e ao olfato, são aproximadamente iguais às do homem. Locomovem-se quase sempre de quatro. O mais longe que se viu um deles andar ereto foi a distância de vinte metros. É também interessante que durante todas as horas de observação nem uma única vez se viu um gorila usar qualquer espécie de instrumento.
   Os membros mais jovens do grupo se entregam a uma série de brincadeiras: seguir a um líder em fila indiana, correr, deslizar e brincar de balança. Levam uma vida relativamente pacífica. Raras vezes se ouvem brigas.
   O banho de sol é uma das suas principais formas de descanso. Deitam-se de costas, com o peito peludo exposto aos raios quentes do sol. Sempre que chove, qualquer árvore oferece abrigo, ou podem simplesmente ficar sentados juntos, com os ombros encurvados, ao ar livre, esperando pacientemente que passe a tempestade.
   Outros habitantes das montanhas são os camelos.

Texto baseado na Revista Despertai! de 8 de julho de 1970 pp. 17-18

* Imagens: Google

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Água da Terra

   Os oceanos, as geleiras e as calotas, polares da terra constituem mais de 99,3%  da reserva de água da terra.

Fontes:

* Texto: Revista Despertai! de 8 de julho de 1970 p. 24
* Imagem: Google
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Como as traças enganam os morcegos

   Os morcegos gostam duma refeição de traças e usam seu equipamento sonar para apanhá-las. Mas o sistema de detecção da traça é um dispositivo de aviso altamente sofisticado, que da à traça tempo para se esconder. Os morcegos descobrem as traças por emitirem pios ultra-sônicos, cujo eco lhes diz se a traça está dentro do alcance ou não. Este dispositivo funciona bem a uns três metros de distância, mas, além disso, o eco é fraco demais para ser bem aproveitado pelo morcego. Por outro lado, a traça pode ouvir o pio do morcego a uns 23 metros de distância. Portanto, sempre que a traça capta o sinal do morcego, afasta-se voando da fonte do som e fora do alcance do morcego. Mas, dentro do raio de três metros, a traça precisa fazer umas manobras rápidas. Às vezes mergulha em direção ao chão. Outras vezes simplesmente dobra as asas e se deixa cair. Ainda outras vezes talvez voe em mergulho direto ou desça em espiral. Algumas traças não têm bom gosto para os morcegos. Estas traças de mau sabor produzem em vôo um forte som de estalido. Ouvindo este “estalido”, o morcego pára imediatamente de persegui-la. As traças de bom sabor, porém, se disfarçam por enviarem um “estalido” ultra-sônico para enganar o morcego. O morcego frustrado não vai no encalço delas. Mas o que o morcego não sabe é que entre as que produzem o “estalido” mais forte há as traças mais gostosas.

Fontes:

* Texto: Revista Despertai! de 8 de julho de 1970 p. 24

* Imagem: Google
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